Tribunal Popular da 4ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza condenou, nessa quarta-feira (24/04), Micael Rodrigues de Lima a 13 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por tentativa de homicídio contra irmãos gêmeos. O crime ocorreu em 6 de fevereiro de 2022, no bairro Moura Brasil, na Capital. O Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, a materialidade e autoria do crime, afirmando que Micael iniciou a execução do delito, embora não tenha se consumado devido a circunstâncias externas. Os jurados também concordaram que o réu agiu por motivo torpe e usou meios que impossibilitaram a defesa das vítimas. Além da tentativa de homicídio, o acusado foi considerado culpado por sua participação em uma organização criminosa, com o Conselho de Sentença reconhecendo a materialidade do fato e mantendo a autoria delitiva. O direito de recorrer em liberdade foi negado ao réu, em parte, devido à gravidade dos fatos apresentados durante o julgamento e ao risco perce
ECONOMIA
"Mil empregos e um investimento de R$ 60 milhões. De olho nesses números, o Rio Grande do Norte se candidatou e entrou na disputa para abocanhar a fábrica da Danone no Nordeste, projeto que, vindo para a região, promete movimentar a cadeia produtiva do leite e o mercado de trabalho. O presidente da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), Nelson Tavares, ainda aguarda uma resposta dos investidores, que receberam como primeira garantia de apoio para se instalar no estado os incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proadi).
Entretanto, a possibilidade da entrada da Danone no mercado potiguar assustou os produtores de leite locais. Conforme Nelson Tavares, os empresários se manifestaram contra a instalação da fábrica no estado logo depois que foi anunciado o interesse em trazer a sede nordestina para cá. ‘‘Existe mercado para todo mundo, é uma besteira achar que a presença da Danone vai matar algumas empresas potiguares que trabalham na elaboração do leite’’, opina o presidente da AGN.
Tavares explica ainda que os benefícios e subsídios que os produtores locais recebem do governo do estado, como o Programa do Leite, não serão concedidos à Danone, caso a indústria se instale no estado. No final de fevereiro, os representantes do Rio Grande do Norte entregaram aos empresários da Danone um documento com todas as propostas e aguardam a decisão. ‘‘Eles ainda estão pensando. Esse processo de decisão é sempre muito complicado’’, opina o presidente da AGN.
Projeto
A unidade do Nordeste vai produzir as linhas Activia e Corpus e seria, inicialmente, erguida no Ceará, mas em função da demora para a concessão de incentivos fiscais negociados com o governo, estava ameaçando ir para Pernambuco. Mas nos últimos meses, a Danone diz que há espaço para mais um na disputa.
A idéia da empresa com a fábrica é baratear os dois produtos e aumentar a penetração deles nos nove estados da região. A expectativa era, incialmente, instalar a unidade em Maracanaú (CE), no mesmo terreno de 35 mil metros quadrados, onde, há cerca de 10 anos, funcionava sua produção de iogurtes - fechada desde então. O início das obras tem, no entanto, esbarrado na demora do estado em conceder incentivos, que estão sobre a mesa de negociação desde agosto do ano passado, apontou o gerente de Engenharia da Danone no Brasil, em entrevista ao jornal O Povo, Moacyr Fernandes.
Segundo a matéria, ele admitiu o risco de o Ceará perder a unidade para Pernambuco e disse, inclusive, que a Agência de Desenvolvimento pernambucana já vem assediando a companhia para tomar para o estado o investimento.
A Danone é uma multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos e está presente em mais de 120 países. No Brasil, suas atividades foram iniciadas em 1970. Hoje, a gigante tem fábrica em Poços de Caldas (MG) e matriz em São Paulo. Na que pretende erguer e começar a operar no Nordeste ainda este ano, deverão ser gerados 300 empregos diretos e 700 indiretos."
Louise Aguiar, com informações de Renata Moura
Fonte:Portal DN Online
"Mil empregos e um investimento de R$ 60 milhões. De olho nesses números, o Rio Grande do Norte se candidatou e entrou na disputa para abocanhar a fábrica da Danone no Nordeste, projeto que, vindo para a região, promete movimentar a cadeia produtiva do leite e o mercado de trabalho. O presidente da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), Nelson Tavares, ainda aguarda uma resposta dos investidores, que receberam como primeira garantia de apoio para se instalar no estado os incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proadi).
Entretanto, a possibilidade da entrada da Danone no mercado potiguar assustou os produtores de leite locais. Conforme Nelson Tavares, os empresários se manifestaram contra a instalação da fábrica no estado logo depois que foi anunciado o interesse em trazer a sede nordestina para cá. ‘‘Existe mercado para todo mundo, é uma besteira achar que a presença da Danone vai matar algumas empresas potiguares que trabalham na elaboração do leite’’, opina o presidente da AGN.
Tavares explica ainda que os benefícios e subsídios que os produtores locais recebem do governo do estado, como o Programa do Leite, não serão concedidos à Danone, caso a indústria se instale no estado. No final de fevereiro, os representantes do Rio Grande do Norte entregaram aos empresários da Danone um documento com todas as propostas e aguardam a decisão. ‘‘Eles ainda estão pensando. Esse processo de decisão é sempre muito complicado’’, opina o presidente da AGN.
Projeto
A unidade do Nordeste vai produzir as linhas Activia e Corpus e seria, inicialmente, erguida no Ceará, mas em função da demora para a concessão de incentivos fiscais negociados com o governo, estava ameaçando ir para Pernambuco. Mas nos últimos meses, a Danone diz que há espaço para mais um na disputa.
A idéia da empresa com a fábrica é baratear os dois produtos e aumentar a penetração deles nos nove estados da região. A expectativa era, incialmente, instalar a unidade em Maracanaú (CE), no mesmo terreno de 35 mil metros quadrados, onde, há cerca de 10 anos, funcionava sua produção de iogurtes - fechada desde então. O início das obras tem, no entanto, esbarrado na demora do estado em conceder incentivos, que estão sobre a mesa de negociação desde agosto do ano passado, apontou o gerente de Engenharia da Danone no Brasil, em entrevista ao jornal O Povo, Moacyr Fernandes.
Segundo a matéria, ele admitiu o risco de o Ceará perder a unidade para Pernambuco e disse, inclusive, que a Agência de Desenvolvimento pernambucana já vem assediando a companhia para tomar para o estado o investimento.
A Danone é uma multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos e está presente em mais de 120 países. No Brasil, suas atividades foram iniciadas em 1970. Hoje, a gigante tem fábrica em Poços de Caldas (MG) e matriz em São Paulo. Na que pretende erguer e começar a operar no Nordeste ainda este ano, deverão ser gerados 300 empregos diretos e 700 indiretos."
Louise Aguiar, com informações de Renata Moura
Fonte:Portal DN Online
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