Acessibilidade: 75º Salão de Abril promove visita guiada com intérprete de Libras Mostra que reúne 38 obras de arte recebe alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza Assim como a pluralidade das obras marca da 75ª edição do Salão de Abril, o público que visita a mostra também é plural e, por isso, a acessibilidade se faz necessária. Para receber alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza, nesta sexta-feira (26) , o evento cultural preparou uma visitação completa com intérprete em Libras. Além disso, o Salão de Abril oferece elevadores para o público com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desde a abertura da exposição, centenas de idosos visitaram a exposição. Foi a primeira vez, por exemplo, que dona Francisca Nunes, de 79 anos, conheceu obras de arte de perto. “Estou encantada em poder conhecer arte feita por gente daqui”, vibrou a aposentada. A edição 2024 do Salão de Abril reúne obras de 38 artistas nordestinos. Ancestralidade, crítica social e afetuosidade são estampa
Pela primeira vez, a capital cearense participará da Marcha Mundial pela Conscientização da Endometriose, que acontecerá no próximo sábado, 25 de março, a partir das 9h, na Praça do Ferreira. A EndoMarcha ocorrerá simultaneamente em cerca de 60 países. No Brasil, será realizada em 13 cidades de 11 estados.
A marcha é uma realização nacional do blog “Endometriose e Eu”. No Ceará, a mobilização é coordenada pelo Grupo de Apoio às Mulheres Portadoras de Endometriose do Ceará (GAMPECE), com apoio do Centro de Reprodução Humana Evangelista Torquato. O objetivo é dar visibilidade a dor das portadoras dessa doença crônica, conscientizando sobre a importância do diagnóstico precoce e da necessidade de política públicas que possibilitem o tratamento digno e humanizado para as pacientes.
Liana Herculano, coordenadora da marcha no Ceará, é portadora de endometriose. Além da dificuldade em ter o diagnóstico correto para a doença, ela só conseguiu ter acesso ao tratamento porque tem um plano de saúde. “Nós estamos marchando por políticas públicas, para que as pacientes tenham acesso ao tratamento adequado pelo Sistema Único de Saúde”, ressalta.
A endometriose atinge cerca de 200 milhões de meninas e mulheres no mundo todo. No Brasil, estima-se que mais de seis milhões são portadoras desta doença crônica. Uma em cada 10 mulheres tem endometriose e todas aquelas que menstruam correm o risco de desenvolver a doença, que pode causar dor pélvica e até infertilidade.
De acordo com o Dr Evangelista Torquato, a endometriose é caracterizada pela presença de endométrio, camada uterina que se renova mensalmente pela menstruação, em locais fora do útero. Manifesta-se em quatro estágios (mínima, leve, moderada e severa) e não tem cura.
O especialista alerta que as mulheres devem ficar atentas a dores que aumentam de intensidade conforme o transcorrer dos ciclos menstruais. “Quanto mais cedo se detecta a doença, mais rápido um tratamento adequado poderá ser iniciado. Precisamos olhar essa paciente em sua integridade: buscando devolver a qualidade de vida que a endometriose tirou”, destaca o Dr. Evangelista Torquato.
Além da dor pélvica, a endometriose é responsável por cerca de 40% a 50% da infertilidade feminina. Portanto, caso você esteja enfrentando dificuldades para engravidar, é fundamental buscar um médico de confiança e investigar.
Serviço:
EndoMarcha 2017 - Marcha Mundial pela Conscientização da Endometriose
Dia 25 de março de 2017, às 9h, na Praça do Ferreira.
Inscrição: Junte-se a nós! Não precisa ser portadora de endometriose para marcar presença na EndoMarcha 2017. Mulheres, homens, crianças e idosos: sua participação será um apoio para milhões de portadoras e famílias. Acesse o link: http://bit.ly/2gAXqAn.