Orçadas em cerca de R$ 9,9 milhões, as obras têm prazo de execução de 12 meses COMPARTILHAR “A Prefeitura de Fortaleza tem um belíssimo projeto de urbanização para a área, com recurso já garantido e empresa licitada", informou Sarto (Foto: Tainá Cavalcante) O prefeito Sarto fiscalizou, nesta quinta-feira (18/04), as ações de limpeza e terraplanagem iniciadas hoje no bairro Álvaro Weyne. O local virou ponto de descarte irregular de lixo e representa um risco para a saúde, já que favorece a proliferação de mosquitos. A Prefeitura de Fortaleza elaborou um projeto de urbanização, que inclui a construção de um letreiro na entrada do bairro. As obras vão contemplar uma área de 30 mil m² localizada entre a rua José Acioli e a av. Dr. Theberge. De acordo com Sarto, a lama e o excesso de lixo representam um risco de proliferação de mosquitos. “Nós temos aqui um depósito irregular de lixo e a água está quase a um metro de profundidade, com lixo e lama, um risco iminente de epidemia de
Artista fala sobre o trabalho e ainda a respeito da repercussão das ações institucionais que enfrentou
O ator e jornalista Ari Areia é o convidado de mais uma edição do Conversa de Academia, programa da Escola Pública de Dança da Vila das Artes. O artista fala a partir do tema “Corpos que não se bastam: o esgarçamento dos limites físicos na performance Histórias Compartilhadas”, na terça-feira (25/4), às 19h, na Sala 02, da Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221. Centro).
A temática a ser abordada propõe uma reflexão sobre o processo de pesquisa e montagem que resultou no roteiro performativo da obra cênica “Histórias Compartilhadas”, com encenação proposta por Eduardo Bruno, mestrando em Artes pela USP (Universidade de São Paulo), integrante do grupo EmFoco Teatro e execução de Ari, que faz parte do Outro Grupo de Teatro. Em linhas gerais, a performance trata de histórias de discriminação, sofrimento e dor de homens transexuais.
O bate-papo se dividirá em dois momentos. Um sobre o trabalho em si, incluindo uma demonstração técnica de metodologias usadas durante o processo, e outro sobre os episódios polêmicos em torno da encenação.
“Vou falar um pouco sobre o processo de criação, conduzido pelo Eduardo Bruno. A gente procurou formas de ativação do corpo que fugissem da linha da “interpretação” ou da “representação”, daí, fomos trilhando o caminho da performance pelo esgarçamento dos limites físicos. Falarei um pouco sobre isso como uma escolha para além da estética, sobretudo, da própria ética do trabalho”, destaca.
As polêmicas em torno do trabalho serão também alvo da conversa com o ator, que irá discorrer sobre as tentativas de censura que a performance sofreu do MPF (Ministério Público Federal), por exemplo, que pediu esclarecimentos sobre a obra e ainda a respeito do Projeto de Lei, visando disciplinar manifestações culturais, prevendo multa e detenção para artistas que ‘vilipendiarem’ símbolo religioso, elaborado na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. “Será a primeira vez que vou relatar sobre em que resultaram essas ações institucionais de intimidação”, adianta o artista.
A ação é aberta ao público e gratuita.
Sobre Ari Areia
É jornalista e ator, membro do Outro Grupo de Teatro, onde desenvolve, desde 2011, pesquisa sobre sexualidade, gênero e suas subjetividades resultante nos espetáculos “Comer Querer Ver” (2012), “Caio e Léo” (2014), “Histórias Compartilhadas” (2015) e “Ninguém ou Sobre os Desejos” (2017). Representante suplente do Fórum Cearense de Teatro no Conselho Municipal de Políticas Culturais.
//SERVIÇO//
CONVERSA DE ACADEMIA – COM ARI AREIA
Tema: “Corpos que não se bastam: o esgarçamento dos limites físicos na performance Histórias Compartilhadas”
Quando: Terça-feira, 25/4
Hora: 19h
Onde: Sala 02, da Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221. Centro).
Mais informações: 85 3105.1402