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Incêndio atinge prédio em construção em Recife Segundo o Corpo de Bombeiros, ainda não há informações sobre vítimas

  Um incêndio atingiu um prédio em construção no bairro da Torre, zona oeste do Recife, na noite desta quinta-feira (28). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, ainda não há informações sobre vítimas.  Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o incêndio de grandes proporções. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h05min da noite de hoje. Inicialmente, foram enviadas quatro viaturas ao local: duas de combate a incêndio,  uma plataforma e uma de comando operacional.  Por questão de segurança, a Neoenergia, concessionária de energia que atende a região, informou que desligou preventivamente a rede elétrica nas imediações do edifício. “Equipes da distribuidora permanecem na localidade auxiliando os trabalhos do Corpo de Bombeiros. O serviço na área será imediatamente restabelecido assim que houver condições segura para a população”, informou a empresa.  O prefeito do Recife, João Campos, disse que acionou o Centro de Operações do Recife (COP) para monitorar os e

Sobrado Dr. José Lourenço: exposição sobre o povo Pitaguary teve abertura neste sábado, 20/5

Com grande presença do povo Pitaguary, o Museu de Arte Sobrado Dr. José Lourenço, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), recebeu a abertura da Exposição Museu Indígena Pitaguary, do artista Benício Pitaguary, na manhã deste sábado, 20/5. A atividade integrou a Semana Nacional de Museus e contou com a presença do secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba. Durante a abertura da exposição, o público participou do Café do Zé, uma das atividades âncora do Sobrado, que proporciona integração entre artistas e visitantes. O próprio Benício Pitaguary, o Pajé Barbosa, a Clécia Pitaguary, o Cacique Cauã, entre outros representantes do povo indígena, conversaram sobre a resistência indígena no Ceará e abençoaram o Sobrado com o ritual do Toré. A exposição, que reúne parte do acervo do Museu Indígena Pitaguary, fica em cartaz até o dia 17/6, no Sobrado Dr. José Lourenço, com entrada franca. 
A curadora da exposição e do Museu de Arte Sobrado Dr. José Lourenço, Carolina Ruoso, abriu a conversa destacando o papel da exposição. "Estamos refletindo aqui temas como arte indígena contemporânea, para pensar o que seria uma arte descolonial, que tem um sentido político importante pra pensarmos historicamente a luta dos povos pelo direito à terra, direto à memória", ressaltou, fazendo referência a outras exposições em cartaz no Sobrado: Biwá e Aparecidos Políticos.

Já o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba, chamou a atenção para a origem indígena no seu próprio nome, dando boa-vindas a todos e todas. "Trago esse sobrenome indígena em homenagem ao meu pai. A questão da cultura indígena está na nossa luta há muito tempo. Como historiador, no final da década de 80, me envolvi com a Missão Tremembé, numa pesquisa pela Universidade Federal do Ceará, para pesquisar sobre documentos indianistas no Brasil. Tentaram encubar os índios aqui no Ceará por meio de um Decreto, em que o presidente da província do Ceará decretou que não havia mais índios no Estado, em 1863. Mas, com a pesquisa, encontramos vários documentos de 1865, comprovando que várias terras no Ceará eram índios. A luta não foi só pela terra, a luta foi pela preservação da memória e da cultura indígena. Estamos aqui hoje demarcando isso através da arte", comentou.
O gestor aproveitou para falar das políticas da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará para os povos indígenas. "A Secult está nesse momento desenvolvendo em conjunto com outros trabalhos o Grupo de Trabalho (GT) para a construção de um Plano Setorial para os Povos Indígenas e também um edital específico para valorizar os aspectos da memória, das expressões artísticas e dos saberes e fazeres da cultura indígena, que é a cultura do Ceará também", frisou. 
A força da cultura indígena
No momento de bate-papo, a resistência da cultura indígena foi relatada na fala do artista Benício Pitaguary, que desenvolveu a pintura corporal como sua principal arte. "Não se pintar era uma forma de sobreviver dos indígenas no Ceará, que eram perseguidos por seu idioma e sua cultura. O índio até hoje tende a se negar. A,gente fala que nossa mãe era índia, mas que a gente não é. Já vou uma goiabeira dar banana? A gente vê que essa exposição fortalece a cultura indígena e faz com que as pessoas se descubram herdeiros do povo indígena", destacou ao público. 
Clécia Pitaguary, que participa da exposição, também falou sobre a força da cultura de seu Povo."Infelizmente a colonização nos oprimiu e invadiu, mas ela não tirou tudo. Trazemos essa exposição pra cá, para trazer um pouco da nossa cultura e convidamos vocês para conhecerem e vivenciarem a nossa cultura também no nosso Museu Pitaguary", afirmou fazendo o convite.
A sabedoria do Pajé Barbosa também foi transmitida na fala ao público, destacando a cultura indígena como uma cultura brasileira. Faço a Cultura do Brasil, não a Cultura Pitaguary. Fico grato de ter essa oportunidade e a partir do momento que vocês pisam na nossa aldeia, vocês estão no nosso Museu", comentou. 
"O Povo Pitaguary foi pioneiro nessa ideia de Museu. Dizemos que aldeia toda é o museu. Temos os artefatos, mas também as práticas do povo. Mostramos que museu não é lugar de coisa antiga", apontou o Cacique Cauã Pitaguary. 
Mais sobre a exposição
Trabalhando corpo, identidade e memória, Benício foi convidado para expor no Sobrado Dr. José Lourenço e trouxe consigo o Museu Indígena Pitaguary, coordenado por Rosa Sousa. A sua pesquisa a respeito das identidades indígenas através do processo criativo da pintura corporal com tinta de jenipapo nos instiga a pensar/sentir a partir de um campo expandido da arte que é geopolítico, cronopolítico e, portanto, descolonial” destaca Carolina Ruoso, Curadora da Exposição sobre o trabalho que compõe a nova exposição do Sobrado.
Pintar o corpo, para Benício, é afirmar-se indígena, traçar na pele a voz de um povo que luta. E, é com o corpo marcado pela duração da tinta de jenipapo na pele, a presença do desenho, das linhas, das curvas, dos desejos de estar pintado, de ser indígena, que o processo criativo de Benício circula o Brasil, com oficinas colaborativas de fabricação ou reinvenção de poéticas para o corpo indígena, sua voz afirmativa.
É exatamente essa afirmação da cultura indígena que os visitantes do Sobrado Dr José Lourenço poderão conferir, no resultado de uma pesquisa sempre conectada ao Museu Indígena Pitaguary, lugar de memória que através da arte, da criação, da pesquisa histórica e ambiental narra a trajetória do Povo Pitaguary.
“A presença da memória do Cacique Daniel e do Pajé Barbosa nesta exposição transmite a importância das referências políticas e espirituais na construção da sua existência como artista indígena”, destaca a curadora.
Segundo Carolina Ruoso, o Museu Indígena Pitaguary conta com muitos colaboradores. Todos, de alguma maneira, se encontram presentes a essa exposição. Para fazer dela um momento de criação e fortalecimento do Museu Indígena Pitaguary, ocupando os mundos da arte, o Sobrado convidou outras duas pessoas essenciais para a concepção do projeto: Janete Melo, que pensará uma instalação que traga a floresta e suas referências ancestrais para o projeto, e Clécia Pitaguary, que trará seus filtros dos sonhos para compor essa narrativa artística sobre a história do Povo Pitaguary.

:: SERVIÇO:
Exposição “Museu Indígena Pitaguary”, com o artista Benício Pitaguary

Em cartaz até 17/6

Local: Museu de Arte Sobrado Dr. José Lourenço (Rua Major Facundo, 154, Centro)

Aberto ao público de terça-feira a sexta-feira, de 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.


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