A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i
Responsável por laboratório clandestino no município de Iguatu é preso em ação do MPCE, Polícia Civil e Vigilância Sanitária
A Polícia Civil prendeu em flagrante, no início da tarde desta segunda-feira (26/06), acusado de ser o responsável por um laboratório clandestino que fabricava a substância Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise (CPHD) utilizada em procedimentos de hemodiálise na clínica Centro de Nefrologia de Iguatu (CNI), Emir Lima Verde Filho, sócio-administrador do CNI. A prisão ocorreu durante fiscalização realizada pela Vigilância Sanitária do Estado, Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e Polícia Civil.
De acordo com o titular da 1a Promotoria de Justiça da Comarca de Iguatu, promotor de Justiça Flávio Corte Pinheiro, em fiscalização realizada no dia 11 de maio no CNI, a Vigilância Sanitária constatou discrepâncias no estoque de CPHD que não condiziam com a quantidade utilizada, uma vez que fazia seis meses que a substância não era adquirida junto ao fornecedor. Com isso, a Vigilância Sanitária notificou a clínica e, na defesa apresentada, o administrador confessou que fabricava o CPHD alegando dificuldades financeiras.
Diante desta realidade, a Vigilância Sanitária, o MPCE e a Polícia Civil realizaram nova fiscalização nesta segunda-feira, descobrindo que, numa tentativa de despistar as autoridades, Emir Lima Verde Filho fechou o primeiro laboratório clandestino, mas abriu outro em um novo local. Além destes fatos, o MPCE investiga ainda os óbitos de sete pacientes da clínica que podem ter ocorrido em decorrência do uso da substância fabricada no laboratório clandestino e outras irregularidades constatadas.