Um trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) resultou na apreensão em flagrante de um adolescente, de 17 anos, suspeito de envolvimento na morte de um outro adolescente que ocorreu nas proximidades de uma instituição de ensino municipal, na manhã da última terça-feira (23), no bairro Passaré, que fica na Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7) de Fortaleza. A apreensão do adolescente ocorreu na tarde dessa quarta-feira (24). Os trabalhos policiais foram realizados pela 7ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Com os trabalhos investigativos que iniciaram após o crime, os policiais civis identificaram o suspeito. O adolescente é apontado como o autor dos disparos da arma de fogo que ocasionou a morte da vítima. Na tarde dessa quarta, o adolescente foi localizado e conduzido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), unidade especializada da PCCE, onde foram realizados os procedimentos cabíveis. A ação contou com
O Ministério Público do Estado do Ceará, através do promotor de Justiça da Comarca de Aracati Venusto da Silva Cardoso, ofereceu duas denúncias criminais contra o vice-prefeito de Jaguaruana, Antônio Roberto Rocha Silva, e o ex-diretor do Instituto de Previdência, Wendell Jorge da Silva. A primeira ação criminal, tem como objeto da denúncia que ambos acusados procederam ilegalmente com saque das contas do Fundo de Previdência no valor de R$ 500.000,00, às vésperas da eleição municipal.
Antônio Roberto Rocha Silva era o então prefeito em 2012 e candidato à reeleição. Segundo constatado na investigação, fornecedores do município que não tinham nenhuma relação com o Fundo de Previdência teriam sido pagos, inclusive sem apresentação de notas fiscais, pela prestação de serviços ou fornecimento de bens. A outra denúncia criminal, também contra os dois acusados, tem como objeto a apropriação indébita de contribuição previdenciária retida dos servidores, mas não repassada ao Instituto de Previdência.
De acordo com o representante do MPCE, apurou-se que o município descontava os valores da contribuição dos servidores públicos e não repassava ao Fundo de Previdência. Segundo o promotor de Justiça Venusto Cardoso, os valores sacados e apropriados indevidamente geraram dívidas ao fundo de previdência municipal. Posteriormente, elas eram parceladas pelo próprio acusado, Antônio Roberto Rocha Silva, para pagamentos futuros, sendo que, até o presente momento, não foram pagos, Isso tem gerado perigo atuarial nas contas do Instituto Previdenciário, ao ponto de não poder arcar com o pagamento de futuros benefícios previdenciários aos servidores municipais.