Orçadas em cerca de R$ 9,9 milhões, as obras têm prazo de execução de 12 meses COMPARTILHAR “A Prefeitura de Fortaleza tem um belíssimo projeto de urbanização para a área, com recurso já garantido e empresa licitada", informou Sarto (Foto: Tainá Cavalcante) O prefeito Sarto fiscalizou, nesta quinta-feira (18/04), as ações de limpeza e terraplanagem iniciadas hoje no bairro Álvaro Weyne. O local virou ponto de descarte irregular de lixo e representa um risco para a saúde, já que favorece a proliferação de mosquitos. A Prefeitura de Fortaleza elaborou um projeto de urbanização, que inclui a construção de um letreiro na entrada do bairro. As obras vão contemplar uma área de 30 mil m² localizada entre a rua José Acioli e a av. Dr. Theberge. De acordo com Sarto, a lama e o excesso de lixo representam um risco de proliferação de mosquitos. “Nós temos aqui um depósito irregular de lixo e a água está quase a um metro de profundidade, com lixo e lama, um risco iminente de epidemia de
Artesãs cearenses produzem sapatos com arte milenar e sustentabilidade através do reuso de materiais
Direto de Quixeramobim, os mestres de ofícios multiplicam o conhecimento do Nhanduti e da artesania de fabricar sapatos na região do Sertão Central.
Do resgate do ofício artesanal nasceu o conceito de sapato sustentável alinhado ao rendado Frivolité e Nhanduti na cidade de Quixeramobim. A nova coleção “Frivolitas” é produzida pelos artesãos da Associação de Artesãos de Quixeramobim em parceria com o projeto Brasil Original chancelado pelo SEBRAE Ceará e com apoio da Prefeitura Municipal de Quixeramobim.
Atentas a presença de fábricas de sapatos no Município e o possível impacto que a indústria traz ao meio ambiente, o grupo de artesãs, liderado pela mestra de ofícios, Dona Zilá, 83 anos, produz sapatos artesanais com a sobra de resíduos industriais e sem origem animal.
O projeto tem gerado renda e capacitado outras comunidades da região no ofício do trançado raro de fios numa tabuinha de madeira dando formas circular milenar chamado de Nhanduti.
O trabalho manual é feito em parceria com sapateiros e o grupo rural de assentamento Caraíbas, como incentivo a multiplicação do conhecimento e criatividade do artesanato cearense. No Estado, as “Frivolitas” são pioneiras na produção da renda Nhanduti e comercialização artesanal sustentável.
Para Dona Zilá, o material, muitas vezes dispensados por outros calçadistas, ajuda a dar um aspecto rústico e original às peças. “Essa é uma das principais características de nossos sapatos com sustentabilidade e originalidade. Ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo é a nossa visão”, completa Dona Zilá.
A primeira coleção feminina de sandálias e sapatilhas possui forte identidade local e regional. Através de consultorias promovidas pelo SEBRAE Ceará foi desenvolvendo um negócio inovador, agregando mais valor às peças e mantendo o conceito sustentável. Os produtos serão lançados em Fortaleza, na loja colaborativa Elabore- Aldeota onde estará à venda ao consumidor.
Segundo a gerente do escritório regional do SEBRAE em Quixadá, Gabriela de Aquino, o caráter inovador do Projeto Resgate de Ofícios Artesanais gerou novas oportunidades e mercados. “O projeto idealizado pela iniciativa Brasil Original do SEBRAE Ceará, tem como objetivo, desenvolver a Economia Criativa e introduzir artesãos e seus produtos no mercado”, disse.
Sobre o Frivolitas
O grupo de Quixeramobim é responsável pelo repasse da técnica Nhanduti e Frivolité, gerando preservação da cultura popular e renda para comunidades locais. A nova coleção artesanal é composta de reaproveitamento de material das fábricas da região e da aplicação do Nhanduti.
O Projeto de Resgate de Ofícios Artesanais é uma realização do SEBRAE Ceará – Escritório Regional Sertão Central.