Prefeitura de Fortaleza intensifica fiscalização e apela à colaboração da comunidade contra descarte irregular de resíduos COMPARTILHAR Durante a operação, o veículo envolvido foi apreendido e o responsável autuado A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) flagrou mais um caso de descarte irregular de resíduos sólidos. A ação ocorreu no final da tarde de quinta-feira (18/04), no bairro Vila União, onde cerca de mil litros de lixo estavam sendo despejados em área pública quando os fiscais agiram. A operação recebeu o apoio da Inspetoria de Proteção Ambiental (IPAM) da Guarda Municipal de Fortaleza. A Prefeitura, por meio da equipe da Agefis, tem aumentado a vigilância em relação ao descarte inadequado de resíduos em toda a cidade. As equipes de fiscalização estão ativas dia e noite, realizando vistorias em locais suscetíveis a serem utilizados como pontos de descarte, além de responder às denúncias da população. Segundo os fiscais responsáveis, a maioria dos resíduos dessa f
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Ceará, Rodolphe Trindade, esteve presente, nesta quinta-feira (31), em reunião com vereadores e demais representantes de entidades mobilizadas para debater as mudanças da nova Lei do Silêncio, em trâmite na Câmara Municipal de Fortaleza.
A associação participa dos debates desde o primeiro semestre deste ano. À época, levou a conhecimento do poder legislativo municipal, propostas que atendam à demanda do setor de bares e restaurantes, um dos principais públicos fiscalizados com base na antiga lei, datada de 1996.
As alterações levadas à discussão pela Comissão “Vida & Arte”, responsável pela modificação do texto da nova Lei, estão focadas em três artigos: o 3º, que dispõe sobre o local onde a medição sonora deverá ser feita; o 8º, que dispõe sobre a validade dos autorizações (alvarás) para som; e o 9º, que dispõe sobre penalidades e multas impostas aos proprietários dos estabelecimentos.
As discussões levaram em consideração as solicitações de mudança do local da medição, não sendo mais a dois metros de distância do estabelecimento, mas sim a dois metros de distância do limite do imóvel residência/comercial mais próximo de onde se encontra a fonte emissora. O nível máximo permanece 70 decibéis entre 6h e 22h e 60 decibéis entre 22h e 6h.
O artigo ainda acrescenta a possibilidade de aferição no cômodo do denunciante, sendo nesse caso, a medição máxima de 55 decibéis. Para este último, é necessário que o denunciante solicite a aferição dentro do cômodo.
Quanto à validade de autorizações, passará de dois para cinco anos. E quanto à penalidade, houve discussão entre os presente para alterações, com a possibilidade de evitar a apreensão dos equipamentos dos músicos, tempo para “Descompressão” (encerramento da festa, redução do volume de som, e tempo para que as pessoas possam sair da festa, evitando riscos de prejuízos para os bares/autoridades).
As discussões ocorridas ainda são preliminares, e já foram discutidas com os órgãos responsáveis por fiscalização e ordem no âmbito municipal e estadual. A lei ainda passará por outras reuniões até ser redigido o texto final e levado à votação na Câmara Municipal.
Para Rodolphe, as mudanças apresentadas já apresentam ganho para o setor. “Estamos discutindo e conquistando ganhos que antes não existiam. O que queremos é mais tato, mais cuidado e conversa com o nosso setor, e não ações truculentas nas fiscalizações. Além disso, é importante frisar, que mais de 90% do nosso setor é composto de microempreendedores, então precisamos estar atento também quanto às penalidades”, afirma.