A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i
A Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (10) duas operações para combater o tráfico internacional de cocaína. As operações Oceano Branco e Contentor contaram com 450 agentes da PF e 25 servidores da Receita, cumprindo 45 mandados de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 12 conduções coercitivas e 104 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações da PF, nas duas operações, o modo de agir das quadrilhas era semelhante. Os grupos criminosos colocavam contêiners com a droga junto com mercadorias lícitas para países europeus em sua maioria.
Operação Contentor
Operação Contentor
A operação começou no final de 2016, em Joinville, e apreendeu cerca de duas toneladas de cocaína. Segundo a PF, a droga era comprada na fronteira do Brasil com a Bolívia e entrava no país em pequenos aviões, que pousavam no aero clube de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Depois a mercadoria era escondida em grandes bolsas que eram encaminhadas para o Porto de Itapoá.
Os mandados da Contentor estão sendo cumpridos em Joinville, São Francisco do Sul, Itapoá e Garuva. Além das cidades catarinenses, a capital paulista, Santos, Recife, João Pessoa e Rio de Janeiro estão entre os alvos da PF.
Operação Mar Branco
A operação Mar Branco começou antes da Contentor. Em março de 2016, na cidade de Itajaí, foram apreendidos pela PF cerca de seis toneladas de cocaína em 12 ações diferentes, sendo seis no Brasil e as demais na Bélgica, França e Espanha.
A quadrilha enviava a cocaína escondida em cargas de bobina de aço, abacaxi em latas e blocos de granito. Os carregamentos da droga partiam do Complexo Portuário Itajaí Navegantes.
A quadrilha enviava a cocaína escondida em cargas de bobina de aço, abacaxi em latas e blocos de granito. Os carregamentos da droga partiam do Complexo Portuário Itajaí Navegantes.
De acordo com as investigações da PF, o mesmo grupo também é responsável por carregamentos interceptados na Itália, Dinamarca, Espanha, Arábia Saudita e Turquia, que somados dão duas toneladas e meia da droga.
Os mandados da Operação Oceano Branco estão sendo cumpridas nos municípios catarinenses de Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes, Ipanema, Penha, Tijucas, Florianopolis, São Francisco do Sul e Joinville. A cidade gaúcha de Imbé também está no alvo da PF.
Todos os suspeitos, das duas operações, responderão por tráfico e associação ao tráfico internacional de drogas, falsificação de documentos e uso de documentos falsos. As penas para tráfico podem chegar a 25 anos de prisão.
Fonte: Agência do Rádio Mais
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