O Ceará manteve a geração de postos de trabalho em fevereiro e registrou o segundo mês de saldo positivo, com um crescimento de 3.897 empregos com carteira assinada. Os números são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o resultado, o Ceará se mantém como o segundo maior gerador de postos de trabalho no Nordeste, atrás da Bahia (6.249). O nível de emprego formal variou positivamente em 0,29% no Ceará e atingiu o total de 1.358.631 pessoas com carteira assinada em fevereiro de 2024. O balanço do Novo Caged é proveniente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (48.488) e demissões (44.591). “Estamos confiantes que 2024 será um ano ainda melhor, considerando os investimentos públicos, a exemplo das iniciativas dos governos estadual e federal, e da confiança do setor privado, que tem mantido o nível de investimentos e a expansão dos seus negócios. Além
A Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará ajuizou Ação Civil Pública (ACP) para impedir a suspensão do serviço de transplante renal no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), integrante do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Em 25 de abril deste ano, a DPU recebeu denúncia da Associação dos Pacientes Renais do Estado do Ceará, de que, devido à falta de equipe médica para realização de transplantes, o HUWC estaria próximo de paralisar a execução de todos os procedimentos cirúrgicos necessários para realização do transplante renal. A informação foi confirmada pela própria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), atual gestora do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, em resposta a pedido de esclarecimento feito pela Defensoria sobre a situação do referido serviço realizado pelo HUWC, bem como em relação à previsão para sua regularização/normalização.
Desde que ficou ciente do problema, em maio de 2017, a DPU realizou reuniões e diligências com a EBSERH, Central de Transplantes e outros órgãos, a fim de buscar informações e possíveis soluções para evitar, ou ao menos postergar, a suspensão do serviço de transplante renal. Porém, diante dos impasses para solucionar o problema, a Defensoria Pública da União ajuizou a Ação Civil Pública (ACP), com pedido liminar, contra a União, o Estado do Ceará e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), para garantir a continuidade da prestação do serviço até a estruturação de serviço próprio de transplante renal no Hospital Universitário.
Até fevereiro de 2016, os procedimentos cirúrgicos de captação dos rins e a cirurgia de implante renal, no HUWC, eram feitos por profissionais que recebiam honorários provenientes de repasse dos valores do Sistema Único de Saúde (SUS) para o HUWC. Esse pagamento era realizado pela gestora do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará à época, a Sociedade de Assistência a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (SAMEAC). Com o fim do contrato com a SAMEAC, o Complexo Hospitalar passou a ser plenamente administrado pela EBSERH, porém a nova gestora não adquiriu uma estrutura própria que assegurasse a permanência e/ou contratação de novos profissionais médicos para ganrantir a continuidade da execução do serviço de transplante renal diariamente.
Na ação, a Defensoria questionou o fato de a EBSERH e a União não terem se organizado para assumir o serviço após o fim do contrato e manifestou preocupação com a descontinuidade do serviço, em decorrência da demora para se concluir um processo como este, uma vez que envolve processos licitatórios e concursos públicos, podendo se estender por meses e até anos, o que causaria danos irreparáveis aos que dependem do transplante para sobrevivência. O órgão destacou a relevância do hospital na realização de transplantes no Estado: “É oportuno ainda enfatizar o papel de destaque que o HUWC cumpre no âmbito da realização de tratamento de problemas renais no Estado do Ceará. Tal serviço já chegou a ser homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado. Desse modo, pode-se dimensionar o imenso dano que será causado aos pacientes com insuficiência renal que necessitam de transplante renal urgente no Estado do Ceará, caso o HUWC paralise suas atividades nessa área, ainda que temporariamente”.
Em 25 de abril deste ano, a DPU recebeu denúncia da Associação dos Pacientes Renais do Estado do Ceará, de que, devido à falta de equipe médica para realização de transplantes, o HUWC estaria próximo de paralisar a execução de todos os procedimentos cirúrgicos necessários para realização do transplante renal. A informação foi confirmada pela própria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), atual gestora do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, em resposta a pedido de esclarecimento feito pela Defensoria sobre a situação do referido serviço realizado pelo HUWC, bem como em relação à previsão para sua regularização/normalização.
Desde que ficou ciente do problema, em maio de 2017, a DPU realizou reuniões e diligências com a EBSERH, Central de Transplantes e outros órgãos, a fim de buscar informações e possíveis soluções para evitar, ou ao menos postergar, a suspensão do serviço de transplante renal. Porém, diante dos impasses para solucionar o problema, a Defensoria Pública da União ajuizou a Ação Civil Pública (ACP), com pedido liminar, contra a União, o Estado do Ceará e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), para garantir a continuidade da prestação do serviço até a estruturação de serviço próprio de transplante renal no Hospital Universitário.
Até fevereiro de 2016, os procedimentos cirúrgicos de captação dos rins e a cirurgia de implante renal, no HUWC, eram feitos por profissionais que recebiam honorários provenientes de repasse dos valores do Sistema Único de Saúde (SUS) para o HUWC. Esse pagamento era realizado pela gestora do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará à época, a Sociedade de Assistência a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (SAMEAC). Com o fim do contrato com a SAMEAC, o Complexo Hospitalar passou a ser plenamente administrado pela EBSERH, porém a nova gestora não adquiriu uma estrutura própria que assegurasse a permanência e/ou contratação de novos profissionais médicos para ganrantir a continuidade da execução do serviço de transplante renal diariamente.
Na ação, a Defensoria questionou o fato de a EBSERH e a União não terem se organizado para assumir o serviço após o fim do contrato e manifestou preocupação com a descontinuidade do serviço, em decorrência da demora para se concluir um processo como este, uma vez que envolve processos licitatórios e concursos públicos, podendo se estender por meses e até anos, o que causaria danos irreparáveis aos que dependem do transplante para sobrevivência. O órgão destacou a relevância do hospital na realização de transplantes no Estado: “É oportuno ainda enfatizar o papel de destaque que o HUWC cumpre no âmbito da realização de tratamento de problemas renais no Estado do Ceará. Tal serviço já chegou a ser homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado. Desse modo, pode-se dimensionar o imenso dano que será causado aos pacientes com insuficiência renal que necessitam de transplante renal urgente no Estado do Ceará, caso o HUWC paralise suas atividades nessa área, ainda que temporariamente”.
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