Um incêndio atingiu um prédio em construção no bairro da Torre, zona oeste do Recife, na noite desta quinta-feira (28). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, ainda não há informações sobre vítimas. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o incêndio de grandes proporções. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h05min da noite de hoje. Inicialmente, foram enviadas quatro viaturas ao local: duas de combate a incêndio, uma plataforma e uma de comando operacional. Por questão de segurança, a Neoenergia, concessionária de energia que atende a região, informou que desligou preventivamente a rede elétrica nas imediações do edifício. “Equipes da distribuidora permanecem na localidade auxiliando os trabalhos do Corpo de Bombeiros. O serviço na área será imediatamente restabelecido assim que houver condições segura para a população”, informou a empresa. O prefeito do Recife, João Campos, disse que acionou o Centro de Operações do Recife (COP) para monitorar os e
Agenda cultural - Exposições no Centro Cultural Banco do Nordeste abordam História do Cariri e do Riacho Pajeú
Seguem em cartaz, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB Fortaleza), duas ótimas exposições de artes visuais: “A Palavra Vista por Dentro”, de Carlos Melo; e “Excursão Pajeú”, de Cecília Andrade. As visitações acontecem até o fim do mês, de terça a sábado, das 10h às 19h.
“A Palavra Vista por Dentro” é fruto de uma residência seguida de expedição aos estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará, a fim de pesquisar a polissemia da palavra Cariri. O artista Carlos Melo realizou coletas de gestos, imagens e documentos sobre a linguagem indígena do sertão do Nordeste brasileiro que foi silenciada em meados do século XX, sobre a tribo que era dividida de acordo com o seu dialeto, e sobre o lugar da presença dos Cariris nas divisas entre os estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará.
Com os trabalhos desta mostra, Carlos Melo busca responder quais eram as manifestações dos Cariris na paisagem, nas coisas e na identidade de um povo. Quais as grades semânticas, as camadas do tempo e a conformação física do processo, no corpo, e na memória de um povo silenciado. Participam da exposição a performance Tripa que será realizada na abertura da mostra, fotografias e vídeos.
“Excursão Pajeú”
Pelo viés da arte e da ficção, Excursão Pajeú oferece embarque para uma viagem entre tempos e espaços, camadas de memória de Fortaleza, cidade nascida e acomodada às curvas naturais do rio, que atualmente ajusta-se às transformações políticas, econômicas e estruturais da capital cearense – entre estacionamentos, bueiros e prédios, em condição de apagamento físico e histórico.
A proposição da artista Cecília Andrade faz parte do projeto Era uma vez um rio, patrocinado pela Lei Rouanet, que envolve além do percurso no espaço expositivo, onde são apresentadas intervenções e documentos do processo de sua pesquisa de mestrado, uma série de caminhadas guiadas semanais. Para tanto, um aplicativo é disponibilizado aos visitantes, que são convidados a arriscar-se em uma experiência anti-turismo pelo Riacho Pajeú, descobrindo-lhe através da cidade e por documentos digitalizados.
A experiência multimídia agencia encontros e desencontros com o riacho e permite pensar sobre sua existência em meio a tantas transformações. Estimula ainda a imaginação sobre o rio, que passa a poucos metros do Centro Cultural Banco do Nordeste.
“A Palavra Vista por Dentro” é fruto de uma residência seguida de expedição aos estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará, a fim de pesquisar a polissemia da palavra Cariri. O artista Carlos Melo realizou coletas de gestos, imagens e documentos sobre a linguagem indígena do sertão do Nordeste brasileiro que foi silenciada em meados do século XX, sobre a tribo que era dividida de acordo com o seu dialeto, e sobre o lugar da presença dos Cariris nas divisas entre os estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará.
Com os trabalhos desta mostra, Carlos Melo busca responder quais eram as manifestações dos Cariris na paisagem, nas coisas e na identidade de um povo. Quais as grades semânticas, as camadas do tempo e a conformação física do processo, no corpo, e na memória de um povo silenciado. Participam da exposição a performance Tripa que será realizada na abertura da mostra, fotografias e vídeos.
“Excursão Pajeú”
Pelo viés da arte e da ficção, Excursão Pajeú oferece embarque para uma viagem entre tempos e espaços, camadas de memória de Fortaleza, cidade nascida e acomodada às curvas naturais do rio, que atualmente ajusta-se às transformações políticas, econômicas e estruturais da capital cearense – entre estacionamentos, bueiros e prédios, em condição de apagamento físico e histórico.
A proposição da artista Cecília Andrade faz parte do projeto Era uma vez um rio, patrocinado pela Lei Rouanet, que envolve além do percurso no espaço expositivo, onde são apresentadas intervenções e documentos do processo de sua pesquisa de mestrado, uma série de caminhadas guiadas semanais. Para tanto, um aplicativo é disponibilizado aos visitantes, que são convidados a arriscar-se em uma experiência anti-turismo pelo Riacho Pajeú, descobrindo-lhe através da cidade e por documentos digitalizados.
A experiência multimídia agencia encontros e desencontros com o riacho e permite pensar sobre sua existência em meio a tantas transformações. Estimula ainda a imaginação sobre o rio, que passa a poucos metros do Centro Cultural Banco do Nordeste.
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