A nova Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em estradas federais prevê a oferta do serviço a partir de 2025. Instalações com infraestrutura para atender motoristas em viagem serão obrigatórias nos contratos e projetos de concessão das rodovias. De acordo com o Ministério dos Transportes, além de garantir as condições adequadas de repouso para os profissionais, a medida busca ampliar a segurança e reduzir o número de acidentes nas rodovias federais. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, até 2023 já existiam 155 paradas em funcionamento nas rodovias federais, sendo 108 em estradas administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e apenas 47 naquelas concedidas à iniciativa privada. Com a política criada pelo governo por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19), a Lei do Motorista (nº 13.103/2015) foi regulamentada e as mudanças começam a vigorar em 2 de maio. Pelas regras, todo co
“Visibilidade, Desafios e Perspectivas para o Futuro”: Entidade pretende dar maior visibilidade cultural e lutar pelos direitos das famílias ciganas.
Conforme o edital de convocação de constituição e criação da Associação, na tarde desta segunda-feira (13/11) ciganos da etnia Calón de Caucaia se reuniram com o intuito de criar Associação de Preservação da Cultura Cigana de Caucaia.
A reunião aconteceu na rua do grupo nº 9, no distrito de Catuana, após discussões e estudos, o grupo de Calón, decidiu pela fundação da Associação de Preservação da Cultura Cigana de Caucuai-ASPRECCC, sendo assim denominada e eleita a diretoria executiva e o conselho fiscal.
O Cigano da etnia Calón, Rogério Ribeiro foi eleito por aclamação para ser o presidente da entidade no biênio 2017 a 2019, no seu primeiro discurso como presidente ele informou que o objetivo da entidade é fortalecer a organização e a participação dos povos ciganos nas discussões sobre políticas públicas.
“Os ciganos têm direitos importantes. O primeiro deles é o direito de não ser objeto de discriminação” lembrou o presidente.
Tomado pela emoção com a posse, “Quero agradecer de coração a todos os meus irmãos ciganos me confiaram meu nome para ser o presidente da entidade, e dizer que jamais vou decepcioná-los. Precisamos estar mais unidos e mais engajados num projeto de uma associação forte, combativa e que tenha credibilidade para representar, lutar e reivindicar direitos e benefícios para o Povo Cigano” afirmou o presidente.
De acordo com o diretor de Diretor Social, Cultura e Evento, José Eudo, o objetivo é trabalhar para que o cigano não precise esconder que é cigano. "Queremos que sejam respeitados” , destacou o Calón Eudo
Desafios
O preconceito com os ciganos ainda é muito presente em nossa sociedade, pois o estereótipo a eles atribuído ao longo de sua presença no Brasil ainda não foi desmistificado, assim como aconteceu com outros grupos de minorias, como, por exemplo, negros e homossexuais.
Algumas Finalidades e Objetivos
Despertar a consciência nas comunidades sobre a contribuição da cultura e tradições da etnia Cigana na sociedade;
Coletar, registrar sistematizar e divulgar informações sobre a evolução das características, culturais, sociais, histórias e tradições do povo de etnia Cigana, bem como mapear as comunidades;
Oportunizar o aprimoramento dos associados através de cursos e debates, participações em congressos, oficinas, conferências e laboratórios;
Inserção das comunidades ciganas em versão específica do Programa “Minha Casa, Minha Vida”;
Promover a regularização fundiária destinada ao povo Cigano.
A vida dos ciganos
A vida dos ciganos nunca foi fácil. Varekai, como dizem em romani, a língua cigana dita oficial, ‘onde quer que seja’ em português. Mal compreendidos, alvo de preconceito e perseguição.
Arraigados de folclore, os ciganos estão por aí, em todos os cantos do mundo. Quem os vê sequer desconfia: se procura o estereótipo das roupas coloridas, das felizes comunidades dançantes, vai se deparar com um povo castigado, de existência quase invisível e que carrega tanto uma marginalização histórica quanto o orgulho pulsante de ser quem é.
A exclusão e o preconceito
A exclusão e o preconceito sempre acompanharam os ciganos por onde quer que eles passem. De escravizados por cinco séculos nos antigos territórios que formam a atual Romênia, a perseguidos e assassinados pelo regime nazista de Hitler. Infelizmente, esta história de discriminação não chegou ao seu final. Os grupos ciganos ainda são pouco conhecidos e acabam negligenciados pelos governos dos territórios onde vivem. Os povos ciganos sofrem com violações dos direitos humanos diariamente. É preciso mudar essa realidade e instalar políticas públicas de promoção da cidadania cigana.
Enquanto a sociedade continuar a desconhecer a história dos ciganos e seus hábitos, eles ainda serão um povo desconhecido e, por isso, suscetível à discriminação.
Composição da diretoria executiva
Presidente-Rogério Ribeiro
Vice-presidente- Maira Aline Nunes
Primeira secretária- Renata Oliveira
Segunda secretária – Maria Janiele Lucino
Primeiro Tesoureiro- Diego Lima da Silva
Segundo Tesoureiro – Maria da Conceição Cavalcante
Diretor Administrativo – Claudio Gomes
Diretor de Articulação e Comunicação- Thallya Souza
Diretor Social, Cultura e Evento- José Eudo da Silva.
Conselho Fiscal
Titulares
Francisco Gomes
Maria Alice Lima Bezerra
Maria Celiane Souza
Suplentes
Francisco Cleudo Rodrigues
Jane Marta Serafim
Francisco Damião
Autor: Ascom Aspreccc/Fotos: Ascom
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