Mais de 90% dos fuzis apreendidos no ano passado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro foram fabricados em outros países. O maior número de apreensões ocorreu em áreas do estado onde há disputas de território entre facções criminosas rivais. As duas constatações fazem parte de um estudo da Subsecretaria de Inteligência (SSI)da Secretaria de Estado de Polícia Militar, que analisou a apreensão de 492 fuzis em 2023. Um aspecto abordado no estudo da SSI diz respeito à marca dos fuzis apreendidos. Dos 492, 199 são da marca norte-americana Colt. Foram registrados no estudo 194 fuzis sem marca, ou seja, armas que entram no país ou no estado separadas por peças e montadas por armeiros envolvidos com as organizações criminosas. As demais armas apreendidas são de 43 marcas diversas, praticamente todas de países do Hemisfério Norte. O estudo da SSI mostra que as apreensões se concentraram com maior intensidade nas áreas integradas de segurança pública (AISPs) da zona oeste da capital e da Ba
Na sessão plenária desta terça-feira (7), durante debate sobre a tramitação de projetos de segurança pública, o deputado federal Danilo Forte destacou o crescimento da violência no Ceará e citou a revisão do Código de Processo Penal (CPP) como ferramenta indispensável para auxiliar na resolução do problema de insegurança que permeia o país.
“A família brasileira que tem o habito, no Nordeste, de se reunir ao final da tarde nas calçadas para conversar, hoje, está impedida de fazer isso. Fico triste como na minha cidade Itapajé, no interior do Ceará, no último fim de semana aconteceram quatro assassinatos, com Caucaia e Maracanaú entre as 50 cidades mais violentas do Brasil e o Estado do Ceará com uma estatística lamentável de mais de 4 mil homicídios no último ano", disse.
Como presidente da Comissão Especial que analisa a proposta do novo CPP, Danilo Forte explicou, ainda, que tem trabalhado na busca por soluções que garantam agilidade e praticidade aos processos penais. De acordo com ele, o relator João Campos (PRB-GO) deve entregar o seu parecer até dezembro. Com isso, o projeto pode ser votado no primeiro semestre de 2018 no plenário da Câmara. "A resposta que o legislativo pode dar é votar matérias que contribuam para diminuir a impunidade dando capacidade operacional para a polícia e maior liberdade para a justiça agir", explicou.
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