Polícia Federal (PF) disse hoje (18) que ainda não é possível estimar prazo para a identificação dos nove corpos em embarcação encontrada à deriva no litoral paraense, próximo ao município de Bragança . A perícia, para identificação das vítimas, começou ontem (17), em conjunto com a Polícia Científica do Pará. De acordo com a PF, os corpos serão temporariamente sepultados na capital paraense, Belém, até que as identidades tenham sido estabelecidas e as famílias das vítimas possam ser formalmente comunicadas. A principal hipótese é que as vítimas tenham vindo da África em direção às Ilhas Canárias, na Espanha, arquipélago usado como rota migratória para entrada no continente europeu. Segundo a polícia, os inícios apontam que o barco, provavelmente saiu da Mauritânia, na África e acabou pegando uma corrente marítima com destino ao Brasil. “Como a migração de pessoas dos países africanos é uma questão humanitária que conta com milhares de pessoas desaparecidas e inexistem dados
Na tarde desta quarta-feira (28), empresários de Jericoacoara participaram de uma roda de conversa com o especialista em saneamento ambiental, Adauto Sousa, para trocar experiências e apresentar soluções em drenagem e manejo das águas pluviais para a Vila. O encontro aconteceu no Polo de Jericoacoara e fez parte da programação da campanha “Abraço Jeri e Cuido do Meio Ambiente”.
A intenção da roda de conversa foi ampliar o diálogo e possibilitar que os participantes pudessem tirar dúvidas, caso a caso, acerca das soluções ambientais para seus empreendimentos. “Pensar em drenagem e manejo de águas pluviais não se trata de apenas retirar a água e jogar no meio ambiente. Não é simplesmente se livrar da água”, explica Adauto.
Durante a roda de conversa, o especialista apresentou o diagnóstico elaborado a partir de visitas realizadas aos estabelecimentos de Jericoacoara, destacando as condições que causam os maiores problemas na drenagem da Vila.
Além disso, Adauto também destacou a importância do engajamento do poder público na criação de uma legislação que garanta a implementação de práticas sustentáveis, uma vez que a própria estrutura e as características de Jericoacoara não permitem a implantação de galerias pluviais. “Uma das formas de incentivar a execução de projetos sustentáveis é por meio de incentivos financeiros ou fiscais para aqueles que implementem este tipo de projeto”, ressaltou Adauto.
Outros temas como o lançamento de água de piscina na rede de esgotamento sanitário da Vila também foram discutidos durante a roda de conversa. “É preciso criar mecanismos de reúso ou recirculação das águas de piscina. A rede de esgoto não foi dimensionada para receber água de piscina”, alertou Adauto.
Esta semana, a campanha “Abraço Jeri e Cuido do Meio Ambiente” dá continuidade ao trabalho de sensibilização, porta à porta, acerca dos cuidados com a rede de esgotamento sanitário e a preservação dos recursos hídricos disponíveis na Vila. Além disso, haverá programação lúdica, com teatro de bonecos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), na praça principal de Jericoacora.
A campanha “Abraço Jeri e Cuido do Meio Ambiente” tem como participantes a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Arce, Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Ministério Público do Estado do Ceará, Instituto Chico Mendes (ICMBio), além da Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara e entidades locais.
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