As carteiras estudantis 2023 seguem válidas até o dia 30 de abril. Por isso, os estudantes que ainda não solicitaram seu documento pra 2024 devem fazê-lo para continuar usufruindo da tarifa estudantil e do passe livre no transporte coletivo municipal. Desde o início de abril, as entidades estudantis estão realizando a entrega das carteiras nas instituições de ensino. O balanço realizado pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) aponta que, em 2024, 191.307 carteiras de estudante foram enviadas para confecção e 175.710 documentos já foram repassados pelo órgão às entidades estudantis, que são responsáveis pela entrega aos estudantes. Desta forma, se o aluno não recebeu sua carteira 2024 ainda, é fundamental que ele se informe sobre a situação do pedido para que a confecção do documento seja efetivada e ele possa usufruir dos benefícios. A Etufor alerta que, para que a carteira chegue às mãos do aluno, é necessário concluir todo o processo. Então, o estudante tem que segu
Inês Mapurunga lança o livro "Maracatus, Afoxés, Corações, Rezas e Outros Batuques", em espetáculo no Cineteatro São Luiz, neste domingo, 15/1
O Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), recebe neste domingo, 15/1, às 18h, com entrada franca, um espetáculo especial, no lançamento do livro "Maracatus, Afoxés, Corações, Rezas e Outros Batuques", de Inês Mapurunga. A obra é acompanhada por três CDs , com um total de 48 cantigas, dedicadas a vários maracatus de Fortaleza. A realização é da Memória Cantada, da Secult e do Cineteatro São Luiz, com apoio da Associação Cultural Solidariedade e Arte (Solar), da Casa dos Licores e da Animulab.
O espetáculo contará com a interpretação da própria Inês, compositora das cantigas, juntamente com coro e com músicos de diversos maracatus. Os maracatus Vozes da África, Nação Baobab, Nação Iracema, Nação Kizomba, Nação Axé de Oxossi, Solar e Rei do Congo), além do afoxé Filhos de Oyápara, desfilaram com as loas e toadas de Inês na avenida Domingos Olimpio, no período carnavalesco, ao longo dos últimos 20 anos.
Entre os temas das cantigas estão a diáspora negra, do período escravista, o abolicionismo e as figuras emblemáticas desse período histórico, a mestiçagem, as expressões artísticas, a literatura, a religiosidade e suas abrangências sincréticas, as danças, as falas, a comida e a forma de amar.
"O espetáculo apresentará diversidade rítmica, considerando a riqueza da fusão da música africanista, com cantigas portuguesas e a musicalidade dos nossos indígenas", destaca Inês Mapurunga, sobre o espetáculo deste domingo, no Cineteatro São Luiz, ressaltando ainda que a iluminação será assinada por Neto Brasil.
"O maracatu é uma das mais sólidas expressões da cultura brasileira de significação africanista e está dentro do círculo das danças dramáticas. A diversidade de sotaques percussivos do maracatu contém todos os ritmos básicos da música brasileira", enfatiza Inês Mapurunga. "Este som ancestral, proveniente dos escravos, que formavam irmandades em torno de Nossa Senhora do Rosário ou de São Benedito, aqui em Fortaleza, foi a gênese das congadas e dos maracatus, registrados nas crônicas da história religiosa e nas anotações da nossa cultura", acrescenta.
Mais sobre Inês Mapurunga
Inês Mapurunga é compositora, cantora e violonista cearense, nascida em Viçosa do Ceará. Tem em seu currículo artístico a diversidade sonora e de ritmos musicais com raízes nordestinas. Parte de sua musicalidade é dedicada à cultura de músicas africanistas brasileiras voltadas para os maracatus e afoxés.