Santos derrotou o Bragantino por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (27) em Itaquera, para garantir a classificação para a final do Campeonato Paulista. Desta forma o Peixe retorna a uma decisão de estadual após um hiato de oito anos. Agora o time da Vila Belmiro aguarda a outra semifinal para conhecer o seu adversário na final do Paulista. Palmeiras e Novorizontino jogam pela outra vaga na decisão a partir das 21h35 (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (28) no Allianz Parque. A vitória do Santos foi construída com gols de Giuliano, Guilherme e Joaquim, enquanto Eduardo Sasha marcou o gol de honra do Massa Bruta. Quartas da Copa do Nordeste A noite desta quarta-feira também foi de definição das oito equipes classificadas para as quartas de final da Copa do Nordeste. Pelo Grupo A avançaram o Sport (após vitória de 3 a 0 sobre o Juazeirense), o CRB (que bateu o Altos por 2 a 0), o Botafogo-PB (que goleou o Bahia por 4 a 0) e o Ceará (que superou o Itabaiana por 2 a 1). Já no G
O juiz eleitoral da 118ª Zona Eleitoral, José Ricardo Patrocínio, cassou nesta quinta-feira, 26, o diploma da vereadora de Fortaleza Lucimar Vieira Martins – conhecida como Bá (PTC) – por compra de votos na eleição de 2016. A decisão atende a uma denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), ajuizada pelo promotor de Justiça Antônio Ricardo Brígido Nunes Memória. Além disso, a Justiça Eleitoral determinou que a vereadora pague multa de R$ 20 mil. Como a decisão é em 1ª instância, a parlamentar ainda pode recorrer ao pleno Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE).
O promotor de Justiça representou a parlamentar, acusada de captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos. Na denúncia, o representante do Ministério Público apontou a existência de um “balcão de prestação de favores e dádivas” no comitê eleitoral da candidata. Segundo o despacho do juiz, “não há dúvida” de que a campanha da candidata teria distribuído benefícios dos mais diversos, desde o pagamento de contas de água e energia até “favores e marcação de consultas” para óculos.
A sentença se baseia, ainda, em um mandado de busca e apreensão cumprido no comitê da candidata, onde foram apreendidas “inúmeras faturas de contas em nome de diversos eleitores” e cópias de documentos, “inclusive com nomes e números de títulos de eleitor, zonas e seções eleitorais”. De acordo com o magistrado, as listas tinham até o quantitativo de votos conquistados por cada “favor”. A investigação que levou à apreensão dos documentos ocorreu após uma líder comunitária denunciar uma suposta reunião em que seria distribuída a quantia de R$ 100,00 para eleitores no comitê da então candidata.
Na denúncia, o promotor de Justiça sugere ainda que a prática diz respeito “não apenas nesta eleição”. A decisão destaca ainda “franca tentativa” de destruição de provas materiais dos crimes. Conforme o juiz, no momento da apreensão, integrantes do comitê da vereadora “atiraram documentos sobre o muro em direção a terreno vizinho”, como tentativa de eliminar evidências contra a parlamentar.