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Dólar cai para R$ 5,13 com redução do pessimismo externo Bolsa recuou 0,34%, com perspectiva sobre juros no Brasil

  A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i

Show "Jazz Cigano" conquistou o público em Guaramiranga e tem nova apresentação sábado, 4/3, no Cineteatro São Luiz, pelo Festival Jazz & Blues


O show "Jazz Cigano - Tributo a Django Reinhardt", com grandes nomes da cena musical cearense homenageando o violonista e compositor belga que criou uma vertente diferenciada para o jazz, conquistou o público em Guaramiranga, na segunda-feira de carnaval, 27/2, terceira noite da 18a. edição do Festival Jazz & Blues.

Marcos Maia (violão), Paula Tesser (voz), Paulo Leniuson (violino), Claudio Miranda (contrabaixo acústico), Lucas Araujo (violão) e Marcelo Holanda (bateria) foram aplaudidos de pé, em uma apresentação que ficou marcada pela excelência da performance de todos os músicos, pela qualidade e diversidade do repertório escolhido em meio à vasta obra de Django e pela inédita presença de um show dedicado ao jazz cigano (gipsy jazz, ou jazz manouche) na programação do festival.

Mesmo sob forte chuva desde o cair da tarde em Guaramiranga, o público compareceu em grande número para conferir o espetáculo dedicado a Django (1910-1953). O público aplaudiu de pé, acompanhou as músicas com palmas e elogiou bastante a apresentação, que contou com uma primeira parte instrumental e uma segunda metade com a cantora Paula Tesser brilhando na interpretação de canções de Django e de algumas composições escolhidas para serem interpretadas com a mesma abordagem musical do jazz cigano.

O show foi aberto com "Minor swing", um dos temas mais conhecidos de Django Reinhardt, mostrando logo de saída tanto a levada característica do violão cigano, chamada "la pompe" ("a bomba") quanto a forma diferenciada de improvisar. Com bastante espaço para todos os músicos percorrerem novos caminhos melódicos, conquistando aplausos a cada solo, a primeira parte do show teve a batida suingada de "Daphné" destacada pela bateria de Marcelo Holanda e o lirismo comovente de "Anouman" reforçado pelo correr do violino de Paulo Leniuson e por um belo solo do contrabaixo de Claudio Miranda.

"Limehouse blues", de P. Braham e D. Furber, foi outro destaque da noite, com todo o grupo vibrando junto, com muita coesão e intensidade, características percebidas pelo público. Fechando a primeira parte do espetáculo, a desafiadora "Rythm futur", tema mais experimental e de difícil execução, ganhou muitos aplausos, com destaque para o violão de Marcos Maia.

Hora então de a cantora Paula Tesser se somar ao grupo e brilhar com figurino e interpretação especiais para canções de Django, como a contemplativa "Nuages", outro dos temas mais revisitados do mestre do jazz manouche. Um clássico da chanson, "Que reste-t-il de nos amour", de Charles Trenet e Léo Chauliac, ganhou uma bela versão, emprestando um tempo mais cadenciado à batida do jazz cigano, enquanto a melodia e o ritmo irresistíveis de "Swing 42" contagiaram o público, retomando o clima de festa, novamente com generosos espaços para a improvisação.

Com a plateia já arrebatada pelo jazz cigano, o show foi encerrado em um crescendo, com "Nature boy" em uma releitura suingada e contagiante, dialogando com o pop. Entre muitos aplausos, a última canção da noite, "Les yeux noirs", veio com acréscimos ao figurino de Paula Tesser, que retornou à cena com um leque e dançou por todo o palco, interagindo com o improviso de cada músico e conquistando de vez o público, que pediu bis e aplaudiu de pé. Encontro marcado, então, no Cineteatro São Luiz, no sábado, 4/3, às 19h, para mais uma festa ao som do jazz cigano.

Mais sobre Django Reinhardt

Django Reinhardt inaugurou um capítulo na história do jazz, numa vertente europeia, apresentando ao mundo gravações de composições próprias com improvisações de uma linguagem peculiar e especial. O show "Jazz Cigano - Tributo a Django Reinhardt" brinda os espectadores do Festival Jazz & Blues com um universo musical ainda não explorado, na longa história do evento, e exemplifica a levada tradicional do jazz cigano, chamada "La Pompe”.

O músico nasceu aos 23 dias de janeiro de 1910, em Liberchies, na Bélgica, e faleceu em Fontainebleau, na França, aos 16 de maio de 1953. Muitos guitarristas e violonistas renomados comentam a influência de Django Reinhardt em suas formações musicais. Entre eles, John Mclaughlin, Jeff Beck, Steve Howe, Bireli Lagrene, Stochelo Rosenberg, Christian Escoudé, Jimmy Rosenberg, John Williams, Julian Bream e Yamandu Costa. O "gypsy jazz" de Django está presente nas edições de livros sobre a história do jazz, em "songbooks" de transcrições dos temas e improvisações do músico cigano e em documentários sobre sua vida e sua música.

Django não lia partituras nem tinha conhecimentos teóricos sobre música. Tocava "de ouvido", como se diz comumente, uma tradição oral que se estende a muitos de seus descendentes musicais até os dias atuais. "Quem sabe um dia a 'escola' do gypsy jazz de Django seja inserida nos currículos das escolas de jazz no mundo inteiro, algo que só depende dos agentes do ensino formal", ressalta Marcos Maia, idealizador do show "Jazz Cigano - Tributo a Django Reinhardt".

Fora as valsas ciganas, o jazz manouche se baseia em compassos quaternários similares ao jazz norte-americano, procurando acentuar os contratempos, uma característica do que se denomina 'swing'. No show o público tem a oportunidade de conferir clássicos do jazz manouche, com diferentes temas dentro do vasto universo da obra de Django.

SERVIÇO:
Show "Jazz Cigano - Tributo a Django Reinhardt". Sábado, 4/3, às 19h, no Cineteatro São Luiz. Ingressos já à venda (R$ 20,00, meia a R$ 10,00) no site www.ingressorapido.com.br. A partir de quinta-feira, venda também na bilheteria do Cineteatro São Luiz. Antes do show Jazz Cigano se apresentam o baixista cearense Michael Pipoquinha e o baterista cearense Denilson Lopes. Mais informações: www.jazzeblues.com.br

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