Polícia Civil de São Paulo vai investigar as circunstâncias da morte do cão Joca, que embarcou para o destino errado devido a uma falha operacional da Gol. O cachorro da raça Golden Retriever foi levado ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sino (MT), onde encontraria com o tutor, porém foi parar em Fortaleza (CE). Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso será investigado pela Delegacia do Meio Ambiente, onde a mãe do tutor de Joca, Márcia Martins, prestou esclarecimento na terça-feira (23). O corpo do animal foi submetido ao exame de necropsia e o resultado deve sair em até 30 dias. De acordo com o SBT News, Joca tinha quatro anos. O tutor João Fantazzini estava se mudando para o Mato Grosso e embarcou para Sinop com o objetivo de chegar à cidade no mesmo horário que o cachorro. Ao desembarcar, ele foi informado de que o animal, que estava em uma caixa de transporte, havia sido levado para Fortaleza. No total, a viagem que deveria durar duas horas e m
Jessier Quirino mostra seu novo show, "Vinte Motes na Cacunda", sábado e domingo, no Cineteatro São Luiz
O mago das palavras, Jessier Quirino, estará de volta ao Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), nestes sábado e domingo, 8 e 9 de abril, sempre às 20h, com o show "Vinte Motes na Cacunda".
No roteiro do espetáculo, poemas, humor, causos e canções. Defendendo sua poesia a golpes de declamações por todo o Brasil em tons solenes e brincativos, Jessier apresenta um dos espetáculos mais autênticos da atualidade, num verdadeiro mergulho no universo da poesia.
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia). Na bilheteria do Cineteatro São Luiz, no site da Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br) e na Loja “Casa dos Relojoeiros” do Shopping Iguatemi - Fortaleza. Classificação indicativa: Livre
"Mesmo não parecendo, sou desses cabras tímidos. Na infância vivia escondido feito segredo de abelha e era desconfiado feito doido em cemitério. A poesia me deixou um pouco mais solto, mas ainda hoje sou caseiro e reservado ou como diz o matuto: amoitado, feito carneiro que tomou bicho na capação. Admirações e querenças tenho aos montes. Malquerença nenhuma. Não cultivo essas “lixas doze” que tornam a vida áspera e tediosa", define-se Jessier.
Sobre seu estilo, conta o poeta: "Fazer cócegas em balancete de banco oficial. Esse é o ofício de quem persegue o humor. Essa foi a arma que usava para me impor no dia a dia e terminou fazendo parte da minha poesia. E para os causos, piadas etc. sempre procurei dar um certo “molho” ou ferrar com o “JQ” quiriniano. Era uma espécie de marca pessoal, portanto, difícil para outra pessoa passar adiante da mesma forma".
"Tinha um amigo de infância, Ciço Galinha, que hoje mora na região norte, que era e ainda é, um matuto nato, com tiradas engraçadíssimas e acho que ele me influenciou muito nessa simpatia pelo matuto. Havia em Campina uma efervescência cultural intensa. Além de música e teatro haviam festivais de repentistas onde se declamava e se improvisava com muita graça. Encontrei na poesia matuta de outros autores a licença poética de trabalhar exatamente essa graça".