A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i
Jessier Quirino mostra seu novo show, "Vinte Motes na Cacunda", sábado e domingo, no Cineteatro São Luiz
O mago das palavras, Jessier Quirino, estará de volta ao Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), nestes sábado e domingo, 8 e 9 de abril, sempre às 20h, com o show "Vinte Motes na Cacunda".
No roteiro do espetáculo, poemas, humor, causos e canções. Defendendo sua poesia a golpes de declamações por todo o Brasil em tons solenes e brincativos, Jessier apresenta um dos espetáculos mais autênticos da atualidade, num verdadeiro mergulho no universo da poesia.
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia). Na bilheteria do Cineteatro São Luiz, no site da Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br) e na Loja “Casa dos Relojoeiros” do Shopping Iguatemi - Fortaleza. Classificação indicativa: Livre
"Mesmo não parecendo, sou desses cabras tímidos. Na infância vivia escondido feito segredo de abelha e era desconfiado feito doido em cemitério. A poesia me deixou um pouco mais solto, mas ainda hoje sou caseiro e reservado ou como diz o matuto: amoitado, feito carneiro que tomou bicho na capação. Admirações e querenças tenho aos montes. Malquerença nenhuma. Não cultivo essas “lixas doze” que tornam a vida áspera e tediosa", define-se Jessier.
Sobre seu estilo, conta o poeta: "Fazer cócegas em balancete de banco oficial. Esse é o ofício de quem persegue o humor. Essa foi a arma que usava para me impor no dia a dia e terminou fazendo parte da minha poesia. E para os causos, piadas etc. sempre procurei dar um certo “molho” ou ferrar com o “JQ” quiriniano. Era uma espécie de marca pessoal, portanto, difícil para outra pessoa passar adiante da mesma forma".
"Tinha um amigo de infância, Ciço Galinha, que hoje mora na região norte, que era e ainda é, um matuto nato, com tiradas engraçadíssimas e acho que ele me influenciou muito nessa simpatia pelo matuto. Havia em Campina uma efervescência cultural intensa. Além de música e teatro haviam festivais de repentistas onde se declamava e se improvisava com muita graça. Encontrei na poesia matuta de outros autores a licença poética de trabalhar exatamente essa graça".