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Mais de 90% dos fuzis apreendidos no RJ em 2023 eram importados Mais de 200 foram fabricados nos Estados Unidos

  Mais de 90% dos fuzis apreendidos no ano passado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro foram fabricados em outros países. O maior número de apreensões ocorreu em áreas do estado onde há disputas de território entre facções criminosas rivais. As duas constatações fazem parte de um estudo da Subsecretaria de Inteligência (SSI)da Secretaria de Estado de Polícia Militar, que analisou a apreensão de 492 fuzis em 2023. Um aspecto abordado no estudo da SSI diz respeito à marca dos fuzis apreendidos. Dos 492, 199 são da marca norte-americana Colt. Foram registrados no estudo 194 fuzis sem marca, ou seja, armas que entram no país ou no estado separadas por peças e montadas por armeiros envolvidos com as organizações criminosas. As demais armas apreendidas são de 43 marcas diversas, praticamente todas de países do Hemisfério Norte.   O estudo da SSI mostra que as apreensões se concentraram com maior intensidade nas áreas integradas de segurança pública (AISPs) da zona oeste da capital e da Ba

Vila Vicentina apresenta relatório para instrução de tombamento patrimonial na Secultfor

Depois de quase sete décadas de sua construção e da resistência a incansáveis investidas do capital imobiliário no bairro Dionísio Torres, a Vila Vicentina da Estância apresenta justificativas para seu tombamento patrimonial pela Prefeitura de Fortaleza. Para dar início ao processo, moradores da Vila, profissionais, pesquisadores e estudantes se uniram, sob orientação do Professor Romeu Duarte, do Núcleo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), para elaboração de relatório técnico que será entregue na próxima terça-feira (23), na Coordenação do Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza – CPHC/Secultfor.

Como parte da ocupação histórica da área leste de Fortaleza, a Vila Vicentina surgiu por volta da década de 1940 como abrigo para viúvas, no antigo bairro da Estância, hoje sob o nome de Dionísio Torres, que foi o comprador daquelas terras, cuja principal via é a atual av. Antônio Sales. Sem ter o apuro formal de algumas vilas tradicionais da cidade, a exemplo da Vila São José, no Jacarecanga, a Vicentina destaca-se em seu contexto urbano pelo hiato que sua presença promove na verticalizada vizinhança. Portanto, sua existência física, associada à generosa arborização de suas áreas internas e externas, empresta valor ambiental ao Dionísio Torres.

As 42 pequenas casas conjugadas, com tipologias e áreas diferentes, uma capela e um grande pátio arborizado na sua área central, transformado num amplo quintal comunitário, para onde dão os fundos das residências, formam um importante conjunto de relevância arquitetônica, urbana e ambientla. Uma vila em que o tempo permanece como em sua antiga configuração, contrastando com o movimento da avenida e ruas que a cercam. Um lugar que desperta questões sobre a importância de manter a memória física da história da cidade e o embate com novos modelos de urbanização e socialização dos espaços. Algo que o arquiteto pernambucano Roberto Ghione indaga em reflexo do tombamento, “o sentimento de parte da sociedade em relação a um determinado bem é motivo para ele ser considerado patrimônio?”.

O tombamento da Vila Vicentina, que desde 2009 é incisivamente ameaçada pela especulação imobiliária, além de ser um marco pela direito à cidade e por sua relevância sócio-histórica, é justificado por salvaguardar em sua arquitetura simples e afetiva a resistência à lógica mercadológica das novas moradias da cidade. De acordo com Ghione, “esse fenômeno transforma a sociabilidade perdida em patrimônio, refletida nos tipos arquitetônicos de um tempo condenado a sumir. Um tipo de patrimônio imaterial, que tem sua referência e sua presença física nos edifícios sobreviventes de outro tempo que viram emblemas, independente da valorização arquitetônica nas convenções acadêmicas”. O processo de tombamento, por outro lado, expõe a fragilidade e a inocuidade dos planos diretores municipais e das leis de uso e ocupação do solo urbano, comprometidos apenas com a produção de indicadores urbanísticos adequados à especulação imobiliária.

Entretanto, o esforço coletivo pela elaboração da instrução do tombamento da Vila Vicentina, como patrimônio municipal, fundamenta-se nos artigos 9º e 10 do Capítulo III da Lei Municipal Nº 9.347, de 11/03/2008, cuja pertinência será analisada pela Coordenação do Patrimônio Histórico e Cultural da Secultfor. A proteção da Vila, uma vez entendida conforme e aprovada pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural - COMPHIC, não só garantirá a permanência do antigo conjunto residencial como o distinguirá como eminente monumento do Município de Fortaleza.

Serviço: 

Entrega de instrução de tombamento da Vila Vicentina da Estância à Secultfor - Terça-feira (23/05) às 16 h na Secultfor (Rua Pereira Filgueiras, 4, Centro)

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