Acessibilidade: 75º Salão de Abril promove visita guiada com intérprete de Libras Mostra que reúne 38 obras de arte recebe alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza Assim como a pluralidade das obras marca da 75ª edição do Salão de Abril, o público que visita a mostra também é plural e, por isso, a acessibilidade se faz necessária. Para receber alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza, nesta sexta-feira (26) , o evento cultural preparou uma visitação completa com intérprete em Libras. Além disso, o Salão de Abril oferece elevadores para o público com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desde a abertura da exposição, centenas de idosos visitaram a exposição. Foi a primeira vez, por exemplo, que dona Francisca Nunes, de 79 anos, conheceu obras de arte de perto. “Estou encantada em poder conhecer arte feita por gente daqui”, vibrou a aposentada. A edição 2024 do Salão de Abril reúne obras de 38 artistas nordestinos. Ancestralidade, crítica social e afetuosidade são estampa
Sucessão de negligências marca a morte de cobrador que foi vítima de ataque criminoso a ônibus em Fortaleza no mês de abril.
Uma missa será celebrada em sufrágio de José Nunes Sousa Neto, o Zezinho, cobrador de ônibus que teve 90% do corpo incendiado durante ataque criminoso ao coletivo em que trabalhava no mês de abril. A celebração eucarística acontecerá nesta terça-feira, dia 6,às 19h, na Capela de São Sebastião, conhecida como Igreja do “S”, na rua Maria Quitéria, no bairro Alto Alegre.
Quase dois meses depois do ataque ainda não foram presos os incendiários daquele coletivo. A tragédia com Zezinho aconteceu no dia 20 de abri, às 11h, no Jardim Fluminense. No mesmo dia outros dois carros foram queimados. Zezinho faleceu depois de 19 dias internado em estado de coma no Instituto Doutor José Frota.
José Nunes foi um exemplo de superação. Ele era deficiente físico por consequência de uma paralisia infantil, mas isto nunca o impediu de buscar uma vida normal. Casado havia trinta anos teve três filhos com Maria Lourdenir Lima de Sousa. “No período não recebemos o mínimo amparo dos Direitos Humanos, nem de sindicato. Nenhum dos que mataram meu marido foram presos”, desabafa a viúva que hoje clama por justiça e descreve a morte do esposo como uma “sucessão de negligências”. Até após a morte do cobrador os descasos não cessaram. “O hospital não comunicou a morte do Zezinho ao IML de imediato”, conta Lourdenir, o que atrasou o velório deixando pouco mais de três horas para a família e amigos se despedirem de Zezinho.
A família bastante religiosa encontra na Fé o apoio necessário para ultrapassar o momento de dor. No dia oito de junho se organizam para participar de uma missa pelos trinta dias da páscoa do ente querido. José Nunes era Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Alto Alegre de Messejana, também era membro do Encontro de Casais com Cristo, fundador do Terço dos Homens da Comunidade de São Bento, além de pregador da Palavra de Deus.