Prefeitura de Fortaleza intensifica fiscalização e apela à colaboração da comunidade contra descarte irregular de resíduos COMPARTILHAR Durante a operação, o veículo envolvido foi apreendido e o responsável autuado A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) flagrou mais um caso de descarte irregular de resíduos sólidos. A ação ocorreu no final da tarde de quinta-feira (18/04), no bairro Vila União, onde cerca de mil litros de lixo estavam sendo despejados em área pública quando os fiscais agiram. A operação recebeu o apoio da Inspetoria de Proteção Ambiental (IPAM) da Guarda Municipal de Fortaleza. A Prefeitura, por meio da equipe da Agefis, tem aumentado a vigilância em relação ao descarte inadequado de resíduos em toda a cidade. As equipes de fiscalização estão ativas dia e noite, realizando vistorias em locais suscetíveis a serem utilizados como pontos de descarte, além de responder às denúncias da população. Segundo os fiscais responsáveis, a maioria dos resíduos dessa f
Com a palavra, Paulo Solmucci, presidente da Abrasel nacional.
Como consequência, o consumidor brasileiro paga cerca de 50% a mais pelo camarão comprado em supermercados, e 20% a mais nos bares e restaurantes. O impacto no consumo já é sentido pelos estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar, com queda de faturamento e risco de encerramento das atividades, o que, além de colocar em risco milhares de empresas, ameaça também milhares de empregos neste setor.
Num cenário em que a produção interna não consegue suprir a demanda, o mercado de alimentação nacional buscou alternativas de importação de camarões para consumo humano, encontrando no Equador um mercado com capacidade de fazê-lo.
"A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) presta esclarecimentos à sociedade brasileira sobre a conclusão da Análise de Risco de Importação, realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Consideramos acertada a decisão que a liberação se dará sob a condição primordial de ser importado o produto 'camarões sem cabeça, descascados e congelados', originários da aquicultura proveniente do Equador para consumo humano.
É importante pontuar que a produção nacional de camarões para abastecimento do mercado interno não só está estagnada há mais de uma década, como vem sendo comprometida pela propagação do vírus da mancha branca. Apesar de não causar qualquer dano aos consumidores, o vírus tem alto impacto na capacidade produtiva deste mercado, com taxa de mortalidade de 40% dos camarões cultivados. As consequências são a redução da capacidade de entrega frente à demanda de bares, restaurantes, hotéis e supermercados, uma vez que a vazão do mercado interno é de três a quatro vezes maior do que a produção nacional. Além de um aumento exponencial de custos, que não consegue ser absorvido pelo mercado da alimentação, em especial pelos bares e restaurantes.
É importante pontuar que a produção nacional de camarões para abastecimento do mercado interno não só está estagnada há mais de uma década, como vem sendo comprometida pela propagação do vírus da mancha branca. Apesar de não causar qualquer dano aos consumidores, o vírus tem alto impacto na capacidade produtiva deste mercado, com taxa de mortalidade de 40% dos camarões cultivados. As consequências são a redução da capacidade de entrega frente à demanda de bares, restaurantes, hotéis e supermercados, uma vez que a vazão do mercado interno é de três a quatro vezes maior do que a produção nacional. Além de um aumento exponencial de custos, que não consegue ser absorvido pelo mercado da alimentação, em especial pelos bares e restaurantes.
Como consequência, o consumidor brasileiro paga cerca de 50% a mais pelo camarão comprado em supermercados, e 20% a mais nos bares e restaurantes. O impacto no consumo já é sentido pelos estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar, com queda de faturamento e risco de encerramento das atividades, o que, além de colocar em risco milhares de empresas, ameaça também milhares de empregos neste setor.
Num cenário em que a produção interna não consegue suprir a demanda, o mercado de alimentação nacional buscou alternativas de importação de camarões para consumo humano, encontrando no Equador um mercado com capacidade de fazê-lo.
A solução encontrada é fazer a importação franqueada, em caráter exclusivo, aos camarões descascados, eviscerados e sem cabeça, impedindo qualquer possibilidade de contaminação dos viveiros e mananciais brasileiros. Após análise, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitiu parecer favorável à importação deste produto somente nestas condições.
O Ministério, atento à importante causa social relacionada ao problema de desabastecimento do camarão no mercado nacional, fez a opção pela liberação apenas do filé do camarão. Isso significa que não haverá o trânsito de resíduos sólidos, não demandando qualquer atividade de reprocessamento no Brasil, impedindo, portanto, qualquer sorte de risco sanitário.
O processo de importação começará, de fato, após amplo processo de credenciamento de empresas equatorianas, imediatamente sucedido pela rotulagem do produto, procedimento de certificação técnica que elimina qualquer possibilidade de risco ambiental ao País. Nesse cenário, deve-se ressaltar que o camarão proveniente do Equador possui credibilidade fitossanitária a salvo de qualquer contestação, mesmo porque é exportado para diversas potencias mundiais, como Estados Unidos e que possuem sistemas de proteção sanitária reconhecidamente rígidos e complexos.
Dessa forma, a Abrasel busca esclarecer dúvidas que surgiram sobre o processo de importação de camarão do Equador e apoia o relatório de análise de risco de importação emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento."
O Ministério, atento à importante causa social relacionada ao problema de desabastecimento do camarão no mercado nacional, fez a opção pela liberação apenas do filé do camarão. Isso significa que não haverá o trânsito de resíduos sólidos, não demandando qualquer atividade de reprocessamento no Brasil, impedindo, portanto, qualquer sorte de risco sanitário.
O processo de importação começará, de fato, após amplo processo de credenciamento de empresas equatorianas, imediatamente sucedido pela rotulagem do produto, procedimento de certificação técnica que elimina qualquer possibilidade de risco ambiental ao País. Nesse cenário, deve-se ressaltar que o camarão proveniente do Equador possui credibilidade fitossanitária a salvo de qualquer contestação, mesmo porque é exportado para diversas potencias mundiais, como Estados Unidos e que possuem sistemas de proteção sanitária reconhecidamente rígidos e complexos.
Dessa forma, a Abrasel busca esclarecer dúvidas que surgiram sobre o processo de importação de camarão do Equador e apoia o relatório de análise de risco de importação emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento."
No Ceará
Uma das empresas de maior consumo do camarão no Brasil, a rede de restaurantes cearense Coco Bambu elevou os preços no cardápio temporariamente em 20%. O motivo é que em todas as faixas de classificação do camarão houve aumento de 100% nos valores. A ideia é de que quando a situação se normalizar, haverá a redução. E uma das saídas para que tudo volte ao normal, é apostar na importação do camarão do Equador.
“O cenário atual é ruim para todos, e a importação trará benefícios a consumidores, produtores, bares e restaurantes. O camarão acabou pegando a fama de ser um produto caríssimo, de inviável consumo. Por conta disso, o consumo de camarão no brasil caiu drasticamente, cerca de 50% aproximadamente. Os bares e restaurantes de todo o brasil ficam impedidos de vender o produto a preço justo, gerando claro aumento da inflação, e impedidos de investir nos seus negócios, gerando assim, desemprego e falta de crescimento econômico”, aponta Afrânio Barreira, sócio dos restaurantes CocoBambu.