A nova Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em estradas federais prevê a oferta do serviço a partir de 2025. Instalações com infraestrutura para atender motoristas em viagem serão obrigatórias nos contratos e projetos de concessão das rodovias. De acordo com o Ministério dos Transportes, além de garantir as condições adequadas de repouso para os profissionais, a medida busca ampliar a segurança e reduzir o número de acidentes nas rodovias federais. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, até 2023 já existiam 155 paradas em funcionamento nas rodovias federais, sendo 108 em estradas administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e apenas 47 naquelas concedidas à iniciativa privada. Com a política criada pelo governo por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19), a Lei do Motorista (nº 13.103/2015) foi regulamentada e as mudanças começam a vigorar em 2 de maio. Pelas regras, todo co
Principal exportador em volume de pares de calçados e segundo maior em valor (atrás do Rio Grande do Sul), as exportações cearenses registraram nos sete primeiros meses do ano um incremento de 8,9%, alcançando US$ 160,7 milhões. Trata-se de um alento para o setor, considerando a retração de 1,5% no comparativo de 2016 sobre 2015.
Vale ressaltar que apesar do bom desempenho no cenário externo, os calçados perderam em 2017 o posto do principal setor exportado do Ceará para o metalomecânico (leia-se chapas de aço da Companhia Siderúrgica do Pecém). Tal fato explica a queda na participação da balança comercial cearense de 26,4% para 14,3%.
A Argentina ultrapassou os EUA, retomando a posição de principal destino das exportações cearenses de calçados. Enquanto que as vendas externas ao país sulamericano aumentaram 31,2%, os EUA apresentaram queda de 7,8%. Colômbia e Bolívia foram outros destinos de destaque, com incremento respectivo de 40,1% e 34,6%.
No sentido inverso, as importações do Estado de calçados apresentaram incremento de 87,4%, passando de US$ 2 milhões para US$ 3,7 milhões. China e Vietnã foram os principais fornecedores. A boa notícia é que o referido aumento está relacionado com a aquisição de componentes para a produção do produto final, como é o caso de solas, palmilhas e partes superiores. Desta forma, se tais itens forem utilizados no produto final a ser exportado, a indústrias estão livres do pagamento de diversos impostos, através do regime especial conhecido como drawback, tornando assim as empresas mais competitivas.
Comex
Os dados foram compilados no estudo Ceará em Comex, realizado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC. O estudo com os dados de julho apontou que as exportações cearenses tiveram crescimento de 15,8% em relação ao mês anterior, alcançando US$ 162,9 milhões. O montante exportado é 88,8% superior ao igual período de 2016, quando fora registrado US$ 86,3 milhões. Trata-se do décimo primeiro mês consecutivo em que o Estado registra aumento. As importações também registraram crescimento (19%) em julho em relação a junho, chegando a US$ 209,6 milhões. Vale destacar que esse valor é 60,9% inferior aos US$ 536 milhões registrados no mesmo período de 2016. Como resultado dessas movimentações, o Ceará registrou balança comercial deficitária em US$ 46,6 milhões em julho.