Iniciativa da classe artística, em parceria com a Biblioteca Estadual do Ceará (Bece) e com o Theatro José de Alencar (TJA), o “Sarau Ceará Mestiço”, em homenagem ao escritor cearense, dramaturgo, folclorista e ativista da cultura popular, Oswald Barroso, irá reunir mais de 20 artistas no próximo dia 26 de abril (sexta-feira), das 19h às 21h30. O evento acontecerá no palco da Praça Mestre Boca Rica. Organizado pela poeta e produtora cultural Marta Pinheiro, o Sarau será composto por intervenções literárias, musicais e teatrais de nomes como: Adriano Kanu, Alan Mendonça, Almir Mota, Apá Silvino, Calé Alencar, Carri Costa, Dalwton Moura, Ernesto Cartaxo, Eugênia Neri, João Pirambu, João Victor Barroso, Jon Soarez, Júlia Barros, Klévisson Viana, Marta Pinheiro, Parahyba de Medeiros, Pingo de Fortaleza, Raymundo Netto, Rejane Reinaldo, Ricardo Pinheiro, Rosemberg Cariry e Vanéssia Gomes. O nome do evento é uma alusão ao “Ceará Mestiço”, livro homônimo publicado por Oswald em 2019. Nele,
O Conselho de Sentença da 3ª Vara do Júri de Fortaleza condenou a ré Cristiane Renata Coelho Severino por homicídio e tentativa de homicídio. Ao fixar a pena, o juiz titular da 3ª Vara do Júri, Victor Nunes Barroso, condenou a ré a 32 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ela foi acusada de ter matado, por envenenamento, o próprio filho, Lewdo Ricardo Coelho Severino, então com nove anos de idade, além de tentativa de homicídio contra o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, com quem era casada.
O júri teve início por volta de 9h30 desta terça-feira (28/11) e terminou por volta das 21h30. Os jurados reconheceram a materialidade e autoria dos dois crimes, homicídio e tentativa de homicídio, bem como as três qualificadoras (motivo torpe, uso e veneno e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Ela não poderá apelar em liberdade.
O CASO
Segundo os autos (nº 0795169-40.2014.8.06.0001), o crime ocorreu no dia 10 de novembro de 2014, por volta das 22h, no interior da residência das vítimas e da acusada, no bairro Dias Macedo. Conforme a acusação, a ré teria misturado veneno para ratos, conhecido como chumbinho, a alimentos consumidos pelo filho e o marido. Francileudo chegou a ser levado ao hospital, onde ficou em coma, mas conseguiu sobreviver. Já a criança, que era autista, não resistiu e faleceu no local.
Ainda conforme a acusação, Cristiane Renata planejou o crime de modo que parecesse que o subtenente Francileudo Bezerra teria matado o filho e forçado a esposa a ingerir medicamentos para dormir e, em seguida, tentado suicídio. Francileudo chegou a ser indiciado pelo crime mas a investigação policial concluiu pela autoria da acusada.
A causa do crime seria o fato de a ré ser beneficiária do seguro de vida do marido e do filho. Ela responde por homicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificados, por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O julgamento está sendo presidido pelo juiz titular da 3ª Vara do Júri, Victor Nunes Barroso. A acusação é patrocinada pelos promotores Humberto Ibiapina e André Clark e pelo assistente de acusação Walmir Pereira de Medeiros Filho. A defesa da ré é patrocinada pelos advogados Roger Heuer Holanda e Juliana Gayão de Morais.
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