A Enel Distribuição Ceará anuncia um plano estruturado de ações que visa reforçar a resiliência e a qualidade da sua rede elétrica para enfrentar os crescentes desafios do estado. As medidas começaram a ser implementadas de imediato e têm o objetivo de satisfazer as necessidades de fornecimento de energia dos consumidores. O plano tem o respaldo dos acionistas controladores da distribuidora e prevê investimentos de R$ 4,8 bilhões no período de 2024 a 2026, em toda a área de concessão, para uma melhoria contínua do fornecimento de energia. O valor representa uma média anual de R$ 1,6 bilhão neste período, um aumento de cerca de 44% em relação à média anual de investimentos dos últimos seis anos . Um ponto relevante do plano inclui a contratação, neste período, de cerca de 1.750 novos colaboradores para atuar, principalmente, na operação em campo até 2026. Apenas este ano, serão contratados cerca 450 novos colaboradores e incorporados 120 novos veículos, para agilizar
O South Atlantic Cable System (SACS), primeiro cabo submarino a cruzar o Atlântico Sul está na etapa final da sua instalação entre os continentes africano e sul-americano. A Angola Cables, companhia responsável pela instalação e operação do SACS, e a NEC Corporation, empresa japonesa de integração de sistemas de cabos de fibra óptica de alta qualidade e responsável pela sua construção, contrataram a Orange Marine, renomada empresa francesa de transporte de cabo, para começar a colocação do cabo em águas profundas.
SACS: 75% completo
Como a primeira e única ligação entre Angola e Brasil, o SACS tem previsão de estar em total operação no primeiro semestre de 2018. A fase de instalação em águas profundas deve levar cerca de 90 dias e vai cobrir uma extensão de 6200 quilômetros de cabo, à mais de 5 mil metros de profundidade.
“Quando o SACS estiver totalmente pronto, em conjunto com a sua infraestrutura complementar proporcionada pelos outros cabos – WACS e Monet -, haverá uma mudança de paradigma no transporte global de dados de telecomunicações”, explica António Nunes, CEO da Angola Cables. Com o SACS em operação, clientes de varejo intercontinentais notarão uma melhora na latência equivalente a cinco vezes o que é hoje, assim como melhor acesso com a América, um dos maiores produtores e agregadores de serviços e conteúdos digitais.
“O SACS representa uma oportunidade para Angola se tornar um dos hubs de telecomunicação na África subsaariana. Investimentos em sistemas de cabos submarinos e data centers estão criando pontes digitais e aproximando continentes, mas também melhorando o acesso aos principais circuitos internacionais de telecomunicações”, completa Nunes. “Esperamos proporcionar vários benefícios econômicos para Angola, assim como para outras regiões em que tivermos a existência de redes nossas, proporcionando efeitos positivos que incluem investimentos adicionais de empresas de tecnologia que exigem altos níveis de conectividade”, finaliza.
Sobre a Angola Cables:
Angola Cables é uma multinacional de telecomunicações, fundada em 2009, que opera no mercado de atacado, cujo core business é a comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por meio de um sistema de cabos submarinos. É um dos maiores acionistas da WACS (West African Cable System), fornecendo serviços de nível de operador a operadores em Angola, África e Europa, tornando-se rapidamente um dos principais fornecedores de IP por atacado na região.
Seus principais novos projetos - SACS e Monet – cabos que vão interligar três continentes: América do Sul, América do Norte e África, bem como Data Center de Fortaleza, uma instalação de tipo Tier III, interligará os seus sistemas de cabo, criando uma rede internacional ao conectar diferentes regiões econômicas.
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