O rendimento médio mensal domiciliar per capita do Brasil chegou a R$ 1.848 em 2023. Esse é o maior valor já apurado no país e representa um crescimento de 11,5% ante o valor de 2022, R$ 1.658. O recorde anterior tinha sido em 2019 (R$ 1.744), ano que precedeu a pandemia da covid-19. Os dados fazem parte de uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) , divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa Rendimento de todas as fontes 2023 apura todas as formas de renda dos brasileiros, o que inclui dinheiro obtido com trabalho, aposentadoria, pensão, programas sociais, rendimento de aplicações financeiras, alugueis e bolsas de estudo, por exemplo. O IBGE aponta que em 2023, o Brasil tinha 215,6 milhões de habitantes. Desses, 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção registrada pela pesquisa iniciada em 2012. Em 2022, eram 62
O Índice de Preços da Ceasa Ceará (IPCE), instrumento de pesquisa que analisa 65 itens do mercado atacadista de Maracanaú, registrou no acumulado de janeiro de 2017 a janeiro deste ano, uma redução de 21,20% na cesta básica. Outra categoria que registrou queda foi a de Hortaliças – Fruto, com redução de 5,61% nos preços dos produtos no mesmo período. Já o maior aumento no setor ficou por conta da categoria Raiz, Bulbo, Rizoma, que atingiu o patamar de 17,09% no acumulado. No geral, houve uma queda de 7,61% em todos os setores.
Dentre os campeões da queda de preços está o abacate, que teve uma redução de 26,04% em janeiro deste ano, se comparado a dezembro do ano passado, seguido do limão Taiti (14,05%) e do limão Galego (13,51%). Já a manga Tomy foi a campeã do aumento de preços (38,17%), seguida da tangerina Murkot (22,36%) e da uva Itália verde (16,22%). A redução nos preços deve-se, principalmente, ao período de safra destes produtos, que chegam ao mercado com maior intensidade.
No setor de Folha, Flor, Haste, a maior queda de preços registrada foi da couve flor (16,23%), seguida da cebolinha e coentro (13,58%). Deve-se a boas colheitas na região da Ibiapaba. A alface crespa liderou a lista do aumento de preços (33,18%), seguida da acelga verde (20,68%) e do repolho híbrido (16,22%). Já no setor Hortaliças Fruto, a maior queda nos preços foi da vagem macarrão (24,09%), seguido do pepino verde (14,64%). O maior aumento de preços registrado foi do pimentão verde (38,17%), seguido do tomate longa vida (32,74%) e da abóbora caboclo (27,80%).
A cebola pêra lidera o aumento de preços no setor Raiz, Bulbo, Rizoma, com uma variação de 29,02%, seguida da cenoura (25,31%). Já o alho nacional teve uma queda de 10,93% no seu preço, devido à produção em Minas Gerais e importações do alho chinês, chegando em grande escala no mercado, mantendo o seu preço em queda.
Dentre os itens da cesta básica, a maior queda registrada foi para o feijão carioquinha (12,03%) e o feijão de corda (7,66%). Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda nos preços deve-se ao fato do produtor ter feito armazenagem climatizada do feijão, para ser comercializado enquanto aguarda a nova safra. Já o maior aumento foi do açúcar cristal (4,86%), seguido do queijo coalho (4,13%) e do óleo de soja (3,70%).
Odálio Girão explica que o consumidor avançou bastante na aquisição de alguns produtos, devido à redução dos preços. Ele esclarece também que o aumento dos preços ocorreu principalmente devido à logística dos produtos, que estão vindo em sua maioria da Bahia e Pernambuco, pois a produção do Ceará entrou num período de nova colheita que deverá acontecer em breve, principalmente para o pimentão, tomate longa vida, cenoura e abóbora.
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