Um incêndio atingiu um prédio em construção no bairro da Torre, zona oeste do Recife, na noite desta quinta-feira (28). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, ainda não há informações sobre vítimas. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o incêndio de grandes proporções. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h05min da noite de hoje. Inicialmente, foram enviadas quatro viaturas ao local: duas de combate a incêndio, uma plataforma e uma de comando operacional. Por questão de segurança, a Neoenergia, concessionária de energia que atende a região, informou que desligou preventivamente a rede elétrica nas imediações do edifício. “Equipes da distribuidora permanecem na localidade auxiliando os trabalhos do Corpo de Bombeiros. O serviço na área será imediatamente restabelecido assim que houver condições segura para a população”, informou a empresa. O prefeito do Recife, João Campos, disse que acionou o Centro de Operações do Recife (COP) para monitorar os e
ARTIGO DA PARCERIA COM A FACULDADE ATENEU - GOVERNANÇA CORPORATIVA NA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA – UMA NECESSIDADE NOS DIAS ATUAIS
Por
Profº Dr. Ernesto Cezar X Castro Filho*
O mundo corporativo no momento atual
está repleto de novas tecnologias, com plena utilização da internet, o que
interfere nos processos e no alcance dos objetivos organizacionais, gerando
constantes transformações, exigido melhorias no relacionamento nas
organizações, principalmente entre seus stakeholders. A necessidade de um maior
controle por parte dos acionistas no que diz respeito à transparência e
prestação de conta nas decisões tornou a Governança Corporativa (GC)
imprescindível na administração estratégica das empresas.
Segundo Ferreira, a Governança
Corporativa surgiu nos Estados Unidos nos anos 90 com a criação de regras e
normas que viessem a proporcionar uma boa gestão empresarial, em detrimento dos
possíveis abusos por parte dos executivos. Os escândalos promovidos por fraudes
financeiras e contábeis no ano de 2001 pela gigante Enron Corporation, companhia
de energia localizada em Houston, Texas, levou o governo estadunidense a criar
uma lei em 2002 com o objetivo de criar normas, regras e mecanismos de
auditoria e segurança para organizações corporativas.
Esta lei ficou conhecida como Lei
Sarbanes Oxley, em homenagem ao Senador Paul Sarbanes. No Brasil surgiu no ano
de 1999 com a criação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
O IBGC entende Governança Corporativa como um sistema ou conjunto de premissas,
normas e regras que direcionam as organizações às boas práticas de gestão,
garantindo a qualidade das decisões executivas nas empresas através da criação
de mecanismos de controle pelas auditorias internas e externas.
A GC está fundamentada em quatro
princípios éticos e técnicos: transparência (disclousure), prestação de conta
(accountability), equidade (fairness) e responsabilidade social, além do
respeito ao cumprimento das leis (complance). Ainda, segundo o IBGC o princípio
da Transparência oferece aos seus acionistas minoritários, majoritários e
preferencialistas, como também aos investidores de mercado, além dos demais
stakeholders, facilidade de acessos rápidos às informações, fatos e decisões,
tanto no campo administrativo como no jurídico, que seja do interesse do
acionista, e não somente aquelas impostas por lei.
Em relação ao princípio da prestação de
conta, os agentes responsáveis pela GC têm a obrigação de tornar claro todas as
suas ações de modo conciso, compreensível e tempestivo das decisões. O
princípio da Equidade estabelece que as empresas respeitem os direitos e
deveres dos seus stakeholders e ofereçam um tratamento com justiça e isonomia
para todos os seus sócios. O princípio da responsabilidade social institui que
os agentes da GC zelem pela estabilidade econômica financeira das organizações,
reduzam ao máximo as externalidades negativas e aumentem as positivas, além de
valorizarem o negócio e seus diversos capitais, humano, financeiro,
manufaturado, intelectuais, social e ambiental.
A adoção das boas práticas implementadas
pela GC produz benefícios importantes para as organizações, oferecendo
segurança para os seus acionistas e demais stakeholders, destacando-se a
profissionalização das decisões estratégicas; a dificuldade de fraudes por
partes da diretoria executiva; maior transparência da gestão; valor agregado à
empresa, melhorando sua imagem institucional encorajando novos investidores, e
com isso garantindo a sua perenidade; melhora o controle e a fiscalização dos
processos desenvolvidos pelas auditorias internas e externas; estabelece
segurança para os direitos dos sócios minoritários em relação aos majoritários
e o aumento da vantagem competitiva no mercado de ações como condição sine qua non de sobrevivência,
manutenção e crescimento das empresas em uma economia globalizada.
O leitor que queira se aprofundar neste
tema poderá acessar o site do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa –
IBGC, citado no site da Faculdade Ateneu http://www.fate.edu.br/ .
*Especialista em Administração de Negócio
pelo Instituto de pós-graduação da Faculdade
Ateneu,
Doutor em Ciência da Educação pela Universidade UDELMAR do Chile, Professor da
Disciplina Estratégia Empresarial, Tópicos Especiais em Administração e
Economia de Empresa da Faculdade Ateneu.
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