Espetáculo com Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho é a nova atração do CENA Gostava mais dos pais” traz homenagens a Chico Anysio e Lucio Mauro e propõe reflexões sobre a era digital, preservação da identidade e herança paterna O Circuito CENA segue promovendo grandes espetáculos no Ceará e agora é a vez de “Gostava mais dos pais” desembarcar na capital com Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho para apresentações nos dias 26 e 27 de abril, no Cineteatro São Luiz. A peça conta com o apoio institucional da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE) e apoio cultural da Enel. Embora o humor corra nas veias de Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho, carregar o DNA de dois ícones do gênero no país e ainda seguir a mesma profissão não é algo trivial. No espetáculo “Gostava mais dos pais” os atores celebram a amizade de berço e as dores e delícias de sucederem a Chico Anysio (1931 – 2012) e Lucio Mauro (1927 – 2019), uma das duplas mais emblemáticas da comédia brasileira. Os atores interpretam cerca de de
O futuro da saúde como um bem de consumo
A saúde está se transformando. Disso ninguém duvida. Entretanto, os rumos que ela tomará nos próximos anos e o impacto em nossas vidas envolvem mais incertezas do que certezas. Do ponto de vista mercadológico, a saúde no Brasil se assemelha à educação em vários aspectos. Ambas são serviços, dominados no Brasil pelo setor público e, consequentemente, sucateados. A situação da saúde é ainda mais alarmante por envolver diretamente vidas humanas e agravada pela escassez de profissionais que promovem, dentre outros fatores, altos custos e inflação. O cenário vem se tornando positivo por conta da lei de 2015 que autorizou a participação direta e indireta de investidores com capital estrangeiro no setor de saúde no Brasil contribuiu para duplicar o número de deals na área de saúde, ano após ano.
A tecnologia entra na equação como uma faca de dois gumes: Se por um lado ela ajuda a reduzir custos através da automação de processos e prevenção de doenças, por outro, ela ajuda a criar métodos de diagnóstico e tratamento experimentais mais efetivos, porém mais caros (que irão ser exigidos pelos pacientes a seus respectivos planos de saúde). Por hora, empresas e investidores vêm favorecendo o primeiro caminho. Desta forma, podemos dizer que o principal papel da tecnologia hoje é ajudar no design de serviços orientados ao cliente, suportando o processo de transição entre uma saúde reativa para uma saúde preventiva mais barata.
Nesse modelo, os serviços de atenção primária serão abundantes e disponíveis, facilitando a prevenção, a identificação e resolução de casos facilmente tratáveis para evitar intervenções e internações desnecessárias. A esse fenômeno, damos o nome de “consumerização” da saúde. Para que uma empresa crie um diferencial estratégico nesse setor, seus serviços de saúde devem estar a um clique do consumidor final. Os gigantes da tecnologia como Apple, Google e Amazon já notaram esta tendência, e estão lançando algumas iniciativas na tentativa de capturar parte desse potencial. Uma das ideias seria transformar suas respectivas assistentes pessoais (Siri, Alexa, etc.) em consultoras de saúde de bolso.
Facilitando o acesso e gerando abundância de dados de saúde, as empresas do setor explorarão comercialmente esse ativo de maneiras inovadoras, seja no desenvolvimento de novos tratamentos, soluções em marketing de saúde ou em até em segurança da informação. De maneira análoga ao Facebook ou Google que são empresas de marketing que captam dados de usuários usando como vetor respectivamente interações sociais e busca por informações, as empresas de saúde do futuro serão gestoras de dados que captam informações de seus clientes através do fornecimento de seus serviços de saúde.
Diretor de crescimento da Clínica SIM, Yuri Kaminski
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