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Moraes: não há provas de que Bolsonaro pediria asilo à Hungria Em fevereiro, ex-presidente passou dois dias na embaixada, em Brasília

  O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta quarta-feira (24) que não há provas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro   pediria asilo ao permanecer por dois dias na Embaixada da Hungria , em Brasília, em fevereiro deste ano. A estadia de Bolsonaro na embaixada foi divulgada pelo jornal   The New York Times .  Ao avaliar o caso, Moraes argumentou que o ex-presidente não violou a medida cautelar que o proíbe de se ausentar do país. "Não há elementos concretos que indiquem efetivamente que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento", afirmou o ministro. Moraes, no entanto,  manteve a apreensão do passaporte do ex-presidente . A retenção do documento e a proibição de sair do país foram determinadas pelo ministro após Bolsonaro ser alvo de uma busca e  apreensão durante a Operação Tempus Veritatis , que investiga a tentativa de golpe de E

Parceiro do Blog - Professor da Faculdade Atendeu nos traz fala das transformações no ensino superior em Messejana


Messejana: transformações depois da implantação do ensino superior

Por Ricardo Sanabria*

Em 2004 avistei Messejana por primeira vez, até então só a conhecia de imaginação pela Iracema de José. Entrei na Fortaleza. Perambulei no Centro, “aperriado” conheci o que é ruma de gente, interiorano impressionado com a opulência, pus-me a encontrar trabalho, anda, sobe e desce, cheguei esbaforido e sedento a frente do Coração de Jesus, respirei e lá resolvi num expresso tentar a minha messe. Messejana, li. Subi. Admirei de passo o arrodeio da lagoa e no terminal saltei. - Daqui não me perco - pensei. Saí com vontade de porta em porta, pastinha, curriculum e carta de apresentação, fui por traz da lagoa e suas mansões, havia galpões e terrenos, caminhões e depósitos, escritórios eram poucos e empresas pequenas não existiam, a muros e guaritas relatei meu intento, quase ninguém nas ruas, aparente abandono. O centro comercial é para o outro lado – diziam, e eu, perdido, do Centro já havia saído. Tenta aqui e ali. Quando minha “vareda” encontra uma estrada, continuação do Fio, a rua Coletor, sorte grande e antes mesmo do terceiro dia sentei em reunião numa empresa que nascia.

Caminho calmo tinha cara de nada, as voltas do almoço que faminto buscava, vi que aquela messe era desprovida de serviços. Lanches, mercados e padarias existiam muito espaçadamente, numa prosa, nem de todo perdida, alguém disse. – Tem sempre show aí perto. - e sempre tinha forró. Lembro que ao encerrar a labuta, na rua só se via o movimento dos forrós em esparsas sextas, nunca fiquei, saía no deserto que acessa a BR e ali o Pau de Arara. Na empresa iniciante, poucos clientes e quase nenhum empregado. Eu, caminho contrário, sempre passei pelo beco do Banana Café, para alcançar o terminal despovoado e embarcar no meu repouso, ali existia gente, tímido, não posso ousar, mas grande não era o movimento.  

No Grande Circular seguia observando a escura das ruas e não entendia como tão belo lugar seria assim, economicamente pacato. Raras mecânicas rudimentares e terrenos escondiam um ou outro balcão de pinga que servia refeição. Residências e minguados prédios distantes, jovens poucos e raros estudantes. 51 perfumado por sereias da Beira-Mar atravessou Messejana e ao lado do estádio - ¿ jogo? Pensei alto, tem mais não, responderam produzidos sorrisos, silenciei e com paixão olhei a Ypióca lá embaixo e sua secular história de suor ardido.

Quatorze anos não são duas semanas não. Muito se transformou aquela Messejana depois da instalação da Faculdade Ateneu na área. Onde só existiam caminhões, muros e matagais, hoje se veem estudantes, apressados por seu futuro, esfomeados de saber, consomem nas calçadas dos lanches e em mercados que não existiam. Sedentos de vida, riem, debatem e dão graça à seriedade da formação. Carregam consigo essa força transformadora. Prédios altos ergueram-se, residenciais limparam os matagais e carros lotam estacionamentos. Murmurinho de multidão profusa do antigo Fio até bairros afastados, terminal lotado, hoje renovado. O entorno da empresa já com alguns clientes e empregados não é mais despovoado, seguranças, cafés, restaurantes, academias e outras facilidades se instalaram nas proximidades, impensado era passear com civilidade por aquele lado da lagoa no escurecer, hoje parece comum e atrativo.  

No 51, agora menos perfumado e quase sala de leitura, é comum ouvir revisões e conferências estudantis. As mecânicas perduram repaginadas em novas ou reformadas. Urbanizações civilizadas são grande avanço no mundo. Não sei se menos apressado ou mais enternecido, vejo hoje maiores garças no espelho d’água, um atraente “fundo do terminal” e mais graça em minha messe. Iracemas viçosas por ruas e corredores, vezes vejo-as descobrindo a vida ali nos arredores da Lagoa de Messejana. Sou imensamente grato por isso.

*Administrador, Palestrante e Orientador Organizacional. Trabalha com educação superior há vinte anos, e desde 2008 é professor da Faculdade Ateneu.

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