Acessibilidade: 75º Salão de Abril promove visita guiada com intérprete de Libras Mostra que reúne 38 obras de arte recebe alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza Assim como a pluralidade das obras marca da 75ª edição do Salão de Abril, o público que visita a mostra também é plural e, por isso, a acessibilidade se faz necessária. Para receber alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza, nesta sexta-feira (26) , o evento cultural preparou uma visitação completa com intérprete em Libras. Além disso, o Salão de Abril oferece elevadores para o público com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desde a abertura da exposição, centenas de idosos visitaram a exposição. Foi a primeira vez, por exemplo, que dona Francisca Nunes, de 79 anos, conheceu obras de arte de perto. “Estou encantada em poder conhecer arte feita por gente daqui”, vibrou a aposentada. A edição 2024 do Salão de Abril reúne obras de 38 artistas nordestinos. Ancestralidade, crítica social e afetuosidade são estampa
Reduto boêmio da capital Fortaleza, o Benfica aos poucos se torna um ponto esquecido na cidade. As lembranças da noite de nove de março ainda são fortes na memória dos frequentadores e moradores do bairro. Os assassinatos de sete jovens resultou no esvaziamento da Praça da Gentilândia, que receberá um debate sobre Segurança Pública nesta quinta-feira (23).
“É preocupante imaginar que a maior parte das vítimas é jovem, negra e de periferia. Parece que a nossa vida tem menos importância que aquela que mora em área nobre”, comenta Videl Duarte, uma das participantes do debate e integrante do Frente Favela Brasil.
O evento acontece em meio ao crescente número de homicídios no Ceará. Somente no ano passado, mais de cinco mil pessoas foram assassinadas no estado, conforme balanço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Este ano, mais de três mil Crimes Violentos Letais Intencionais, como são tipificados os crimes, aconteceram no Ceará. Somente no último fim de semana, cerca de 37 homicídios foram registrados, apontam dados extraoficiais divulgados pela mídia local.
“Escolhemos a praça para o debate por conta desta simbologia que ela traz. É um local que a juventude se apropria, mas que aos poucos, é esquecido por conta da violência. Esse esvaziamento é o resultado da falta de cultura, esporte e outras atividades para distanciar o jovem do crime. Assim, a ocupação do espaço é uma maneira de diminuir a violência”, explica Videl.
SERVIÇO:
DEBATE SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA
ONDE: Praça da Gentilândia (Próximo ao Caicó)
QUANDO: 23/08, às 16h
O debate é aberto e gratuito.
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