_A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu em flagrante, nessa quarta-feira (27), um homem, de 34 anos, suspeito de crime de importunação sexual contra uma adolescente, de 17 anos. A captura aconteceu no bairro Meireles – Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1), em Fortaleza. A ação contou com apoio do Núcleo de Videomonitoramento (Nuvid), da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)._ _Assista ao vídeo no canal SSPDS TV, no Youtube:_ https://youtu.be/c4jUueVxaes
Dietas da moda não garantem emagrecimento e podem ser um risco à saúde, afirma pesquisa e especialistas*
Estudo suíço destaca que o regime intenso de restrição de carboidratos pode aumentar o risco de diabetes 2 e nutricionista cearense afirma que a dieta ideal é aquela que funciona para o seu corpo e sua rotina_
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o sobrepeso já atinge mais metade da população brasileira, ou seja, cerca de 54% das pessoas. Tendo em vista esse número crescente, muitas pessoas que estão acima do peso procuram em dietas famosas na internet uma forma de emagrecer mais rápido, mas não imaginam o quanto isso pode ser prejudicial à saúde. É o que revela o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, que constatou que um dos regimes mais vendidos em best-sellers, o cetogênico, pode aumentar o risco de diabetes 2, isso mesmo no começo da dieta, que tem diferentes fases. A cetogênica, por exemplo, consiste em, essencialmente, aumentar a gordura e quase eliminar o carboidrato. Há ainda dietas da moda como low carb e ducan, que utilizam a estratégia parecida com a cetogênica.
A nutricionista Cinthia Queiroga afirma que as dietas muito restritas podem, inclusive, atrapalhar no processo de emagrecimento. “Cada corpo reage de uma maneira diferente a dieta e isso diz respeito também ao psicológico da pessoa em questão. Devemos ter uma preocupação com estratégias muito restritas, porque não costumam ser duradouras, já que o organismo do paciente não aguenta ficar sem certo tipo de nutrientes por muito tempo e por fim, quando não aguenta mais aquele tipo de regime, volta a se alimentar de forma desregrada”, explica.
Ainda de acordo com a nutricionista, a verdadeira dieta ideal é aquela que o paciente vai conseguir manter e que combine com a rotina do mesmo. “Não existem dietas ruins ou milagrosas, existem estratégias diferentes para pessoas específicas. O nutricionista deve considerar a individualidade bioquímica do paciente, além de conhecer seu dia a dia para assim fazer substituições mais assertivas. Vale ressaltar que as metas devem estar dentro das possibilidades de cada um, pois cada pessoa responde de um jeito e no seu tempo”, disse Cintia.
O problema, segundo a nutricionista, é que autores de dietas da moda deturpam o conceito cetogênico. “É uma dieta que foi criada para outro fim, não para a estética. Ela até pode promover o emagrecimento, mas ela foi criada para casos de patologia como epilepsia e alguns tipos de câncer, porque são doenças que se “alimentam” de carboidrato.”
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Fábio Trujilho, afirmou em recente entrevista ao Correio Brasiliense que seja a mediterrânea, o jejum intermitente, a cetogênica ou a low carb, se a pessoa não tiver o perfil da dieta, ela não terá benefícios. “Por isso é importante fazer acompanhamento com um nutricionista ou um endocrinologista. O problema é que as pessoas fazem dieta para caber em uma roupa, mas, para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida”, observou.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o sobrepeso já atinge mais metade da população brasileira, ou seja, cerca de 54% das pessoas. Tendo em vista esse número crescente, muitas pessoas que estão acima do peso procuram em dietas famosas na internet uma forma de emagrecer mais rápido, mas não imaginam o quanto isso pode ser prejudicial à saúde. É o que revela o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, que constatou que um dos regimes mais vendidos em best-sellers, o cetogênico, pode aumentar o risco de diabetes 2, isso mesmo no começo da dieta, que tem diferentes fases. A cetogênica, por exemplo, consiste em, essencialmente, aumentar a gordura e quase eliminar o carboidrato. Há ainda dietas da moda como low carb e ducan, que utilizam a estratégia parecida com a cetogênica.
A nutricionista Cinthia Queiroga afirma que as dietas muito restritas podem, inclusive, atrapalhar no processo de emagrecimento. “Cada corpo reage de uma maneira diferente a dieta e isso diz respeito também ao psicológico da pessoa em questão. Devemos ter uma preocupação com estratégias muito restritas, porque não costumam ser duradouras, já que o organismo do paciente não aguenta ficar sem certo tipo de nutrientes por muito tempo e por fim, quando não aguenta mais aquele tipo de regime, volta a se alimentar de forma desregrada”, explica.
Ainda de acordo com a nutricionista, a verdadeira dieta ideal é aquela que o paciente vai conseguir manter e que combine com a rotina do mesmo. “Não existem dietas ruins ou milagrosas, existem estratégias diferentes para pessoas específicas. O nutricionista deve considerar a individualidade bioquímica do paciente, além de conhecer seu dia a dia para assim fazer substituições mais assertivas. Vale ressaltar que as metas devem estar dentro das possibilidades de cada um, pois cada pessoa responde de um jeito e no seu tempo”, disse Cintia.
O problema, segundo a nutricionista, é que autores de dietas da moda deturpam o conceito cetogênico. “É uma dieta que foi criada para outro fim, não para a estética. Ela até pode promover o emagrecimento, mas ela foi criada para casos de patologia como epilepsia e alguns tipos de câncer, porque são doenças que se “alimentam” de carboidrato.”
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Fábio Trujilho, afirmou em recente entrevista ao Correio Brasiliense que seja a mediterrânea, o jejum intermitente, a cetogênica ou a low carb, se a pessoa não tiver o perfil da dieta, ela não terá benefícios. “Por isso é importante fazer acompanhamento com um nutricionista ou um endocrinologista. O problema é que as pessoas fazem dieta para caber em uma roupa, mas, para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida”, observou.
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