1º Batalhão de Combate a Incêndio Florestal Corpo de Bombeiros resgata jovem na Pedra do Cruzeiro em Quixadá, na Área Integrada de Segurança 20 (AIS 20) do Estado. A princípio, nesta quarta-feira (11), por volta das 21 horas, os bombeiros militares de Quixadá, foram acionados pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para uma ocorrência de resgate de uma criança na Pedra do Cruzeiro, no centro de Quixadá. Prontamente, a guarnição formada pelo sargento Menezes (chefe do socorro) e os soldados Pinheiro, Otton e Sampaio se deslocou até o local. Assim, se resgatou uma criança de 9 anos, que havia sofrido uma queda, estava consciente e orientada, mas sentindo fortes dores na parte da clavícula. Imediatamente, a guarnição fez a imobilização da vítima na prancha de resgate. Em seguida, a equipe do Samu Ceará, que estava no local, assumiu os cuidados e levou a criança para a UPA de Quixadá. Prevenção Criança sempre precisa estar acompanhada por adulto nestes casos.
Livro-reportagem registra história de vida de um dos mestres com mais tempo em atividade no teatro de bonecos popular
O malote de Gilberto Ferreira de Araújo, 76, nascido em Areia Branca-RN, mas adotado por Icapuí-CE, não carrega apenas os calungas que lhe deram o segundo nome — Gilberto Calungueiro tem nada menos que 60 anos de história no ofício do teatro de bonecos.
Já fez Ceará e Rio Grande do Norte a pé e de jumento. Já voou de avião para Brasília, São Paulo, a brincar seus calungas. Já virou Mestre da Cultura do Ceará, pelo Tesouros Vivos da Cultura, em 2006, e Mestre do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, junto a outros 12 bonequeiros cearenses, quando a manifestação foi registrada patrimônio em 2015.
Por onde chega e com quer que esteja, passa simplicidade, espontaneidade, arranja logo um assunto, uma anedota, faz sorrir. Por trás da empanada é quase igual, fica um pouco mais atrevido quando acompanhado de Baltazar, Filomena, Miguelino, João Redondo, os Irmãos Guedes, o Padre, o Diabo: os calungas.
“Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse”, de Jadiel Lima, perfila o cotidiano deste bonequeiro que conseguiu a raridade de ser homem e boneco, ao transmutar, de modo profundo, na arte e no humor a própria narrativa.
Entre um café e outro, na casa dele em Icapuí, cenário para o livro-reportagem, o Calungueiro conta desde quando teve o primeiro contato com os calungas, ainda criança, brechando a apresentação de um bonequeiro com os amigos; de como foi e voltou a Canindé-CE de graça, em uma promessa para conseguir os primeiros bonecos; até quando viajou para seu primeiro festival nacional, em Brasília.
A ludicidade dos calungas e da própria história de vida de Gilberto contrasta com dramaticidade dos desafios do ofício, marcado pela aridez do litoral e do sertão e as intempéries da pesca, a profissão segunda.
A persistência trouxe glórias: A maior delas ver o filho Marquinhos Calungueiro, 40, e o neto Miguel, 6, levando à frente o legado com os bonecos.
“Gilberto Calungueiro: Se esse boneco falasse” tem previsão para lançamento em maio. O evento de lançamento contará com brincadeira de calungas com Gilberto Calungueiro e Marquinhos Calungueiro e uma conversa com o autor Jadiel Lima, em Icapuí-CE.
Este projeto de publicação tornou-se viável por meio do apoio cultural do XI Edital de Incentivo às Artes 2016, da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.
Contato: seessebonecofalasse@gmail.com
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