Caso Thiago: policiais têm prisão preventiva decretada no Rio Thiago Flausino foi baleado durante operação na Cidade de Deus
Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta quarta-feira (6), a prisão preventiva dos quatro policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, denunciados por crimes militares relacionados à morte do adolescente Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, ocorrida no dia 7 de agosto, na Cidade de Deus.
Segundo a denúncia, os policiais Roni Cordeiro de Lima, Diego Pereira Leal, Aslan Wagner Ribeiro de Faria e Silvio Gomes dos Santos, presos na quarta-feira (6), cometeram o crime de fraude, pois apresentaram uma pistola e munição, atribuindo à vítima Thiago Menezes Flausino.
Além disso, estavam em carro particular quando perseguiram a moto em que Thiago estava na garupa e o atingiram com três tiros. Ainda disseram em depoimento, que Thiago trocou tiros com eles e “plantaram” a pistola no local do crime. A vítima morreu na hora.
Na época do crime, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou incisivamente durante uma cerimônia no Rio de Janeiro e cobrou diretamente do governador do Rio, Cláudio Castro providências sobre a morte do adolescente.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar.
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