Agência UFC: Resíduos de extração da pedra cariri são reaproveitados para produção de pedra artificial
No sul do Ceará, uma riqueza mineral se destaca por seu potencial econômico e produtivo. Nomeada popularmente a partir da região onde é encontrada, a pedra cariri (ou calcário laminado) já se tornou representante de uma forte cultura de extração de jazidas nas cidades de Nova Olinda e Santana do Cariri, localizadas a poucos mais de 520 quilômetros da capital cearense.
Utilizada na construção civil para a fabricação de revestimentos de paredes e pisos, a pedra cariri tem sido há anos a base econômica das cidades, hoje consideradas importantes polos minerais no Estado. Entretanto, o processo de extração do calcário tem como consequência a geração de resíduos, subaproveitados e também potencialmente prejudiciais do ponto de vista ambiental.
Aproveitar esses resíduos, não apenas reduzindo o desperdício como também diminuindo os impactos ambientais, é o que propõe um invento recém-patenteado da Universidade Federal do Ceará, voltado à produção de pedra artificial utilizando como matéria-prima justamente os resíduos oriundos da extração da pedra cariri.
O que a patente da UFC propõe é fortalecer o próprio objetivo final da exploração mineral na região: a criação de rochas ornamentais para revestimento. Dessa forma, haveria quase como uma renovação do ciclo produtivo a partir dos resíduos, causando um total aproveitamento da matéria-prima extraída.
Os detalhes sobre o invento estão disponíveis em matéria publicada na Agência UFC, canal de divulgação científica da Universidade.
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