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*(Cultura sem Fronteiras): Juninho Batista leva conhecimento às Comunidades Periféricas de Fortaleza com uma série de palestras neste mês de maio*

Levar informação para as periferias de Fortaleza é mais do que uma missão; é um compromisso com a democratização do conhecimento e o enriquecimento cultural das comunidades menos contempladas. É nesse espírito que Juninho Batista, um renomado produtor cultural agraciado no edital da Lei Paulo Gustavo, se lança nesse projeto, não apenas como um reconhecimento de sua trajetória, mas como um impulso para quebrar barreiras e levar luz onde muitas vezes ela é escassa. Com mais de três décadas dedicadas à arte, Juninho idealizou uma iniciativa que visa desbravar os espaços periféricos da cidade, levando uma série de palestras transformadoras em ONGs culturais, sem qualquer custo para os participantes. As datas e locais estão marcados: nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio, em quatro diferentes localidades, cada uma com sua própria história e desafios. A Associação Mulheres Empreendedoras no bairro Sapiranga, o Instituto Katiana Pena no Bom Jardim, o Teatro Chico Anysio no centro e a ONG Sementes

COTIDIANO: Fortaleza cresce em número de favelas

"A capital do Estado do Ceará cresceu e saltou de quinta para quarta no País em população. Este crescimento demográfico, no entanto, implicou em aumento na pressão social, com precarização das condições de renda, acesso a serviços básicos e moradia. Chama a atenção a taxa média geométrica de crescimento anual de Fortaleza, entre 1996 e 2000, pois, enquanto a cidade inteira ficou em 2,17%, considerando um universo de 114 bairros, muitos com taxas negativas, o Siqueira disparou, com aumento de 38,89%. Ou seja, um salto de 6.376 moradores para 23.728. Não por acaso passa pelo bairro o Rio Maranguapinho, que atravessa quatro municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), incluindo 23 bairros de Fortaleza, em três regionais, com 51 áreas de risco, segundo dados da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).O número de favelas em Fortaleza ainda é uma incógnita. Segundo a própria presidente da Habitafor, Olinda Marques, os dados existentes partem da sociedade civil, através da Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza (FBFF): 622.Já o número de áreas de risco, por força da necessidade, é atualizado constantemente pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, estando, em maio passado, em 103, distribuindo-se claramente pelas áreas de inundação das bacias dos rios Maranguapinho e Cocó; Grande Pirambu; zona portuária; e mais alguns outros pontos isolados da cidade.Segundo o titular da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, Alísio Santiago, as 103 áreas de risco, totalizam 22.881 famílias. O maior número de áreas de risco e de famílias vivendo nestas condições está concentrado na abrangência das regionais V e IV, sendo 21 áreas e 7.673 famílias na primeira; e 25 áreas e 5.588 famílias na segunda.Isoladamente, as áreas de risco mais populosas são o Maranguapinho II, no Genibaú, com 1.516 famílias, na Regional V; e o Farol Novo, no Vicente Pinzón, com 1.100 famílias.DivergênciasHá divergências até mesmo na classificação destas áreas. Além das ocupações de Áreas de Preservação Permanentes (APPs), como margens de rios, lagoas e do próprio mar, e dunas; enfrentando o perigo de inundações, alagamentos e deslizamentos; há aquelas habitações construídas precariamente, utilizando ligações clandestinas de energia elétrica, sem saneamento, ventilação, enfim, sem as mínimas condições de habitabilidade, conforme explica a gerente da Célula de Assistência Social da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza, Andréa Cialdini, que relaciona, entre os riscos, os urbanos, físicos e sociais.DéficitSegundo Olinda, a taxa de crescimento da RMF demanda um esforço muito grande da Prefeitura, no sentido de reduzir o déficit habitacional, que atinge não apenas pessoas de baixíssima renda, mas aquelas que recebem entre três e seis salários mínimos e vivem, muitas vezes, no sistema de co-habitação, por falta de condições de pagar o aluguel.Para conhecer melhor esta demanda, a Habitafor contratou, com recursos do Ministério das Cidades, por meio de licitação, a empresa OpenGEO, que há um mês já trabalha no levantamento. Segundo suas informações, o prazo para conclusão do trabalho é de oito meses. ´Mas estamos apressando para que termine o mais rápido possível´, destaca Olinda.A presidente da Habitafor explica que, em contraste com um déficit habitacional estimado em 140 mil imóveis, há uma estimativa de 77 mil imóveis fechados em Fortaleza. ´Já chegamos a comprar quase 500 destes imóveis, muitas vezes indicados por agentes sanitaristas, para beneficiar famílias sem teto´, conta.Boa Vista?Para Gorete Fernandes Nogueira, presidente da Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza (FBFF), esse tipo de situação está em toda a cidade, atingindo a RMF. Em termos de precariedade, destaca a Boa Vista, às margens do Rio Cocó, à esquerda da Avenida Alberto Craveiro, no sentido do Castelão, principalmente pela antigüidade. No local, estão as favelas Vila Rolim, Carcará e Gavião."
Fonte: Diário do Nordeste

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