O estado de São Paulo deve registra r, na primeira semana do mês , aumento das temperaturas e queda da umidade relativa do ar , segundo a Defesa Civil estadual. A elevação é decorrente de um bloqueio atmosférico (quando o movimento de massas de ar frio ou quente são bloqueados por uma alta pressão). Segundo o órgão, a situação vai exigir atenção redobrada com a saúde , especialmente de crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias . A previsão da Defesa Civil aponta que a chuva só deve retornar ao estado no sábado (10) . Nesta semana, as temperaturas poderão variar entre 17ºC nas madrugadas da capital paulista a 30ºC durante a tarde . Já no interior do estado , os termômetros podem chegar a 35ºC , com mínimas de 20ºC nas cidades da região de Presidente Prudente. Além disso, as cidades das regiões de Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Campinas e Sorocaba poderão atingir nívei...
"Além de alimentos, curativos e medicamentos foram levados pelas mulheres aos companheiros presosNo primeiro dia de visita depois da rebelião de presos no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), ocorrida na última terça-feira, dia 25, foi intensa a movimentação de mulheres sozinhas ou acompanhadas dos filhos menores. Elas começaram a chegar ao presídio ainda na madrugada de ontem para rever os companheiros. Nas sacolas com alimentos e água para os detentos, muitas levavam remédios e curativos.Uma mulher, que preferiu identificar-se apenas como ‘Érica’, disse ter conversado pelo celular com seu companheiro, o detento Paulo Vinícius, preso por tráfico de drogas. “Ele está no Pavilhão 8 e me contou que ele e outros presos apanharam muito e ainda sofreram mordidas dos cachorros da Polícia Militar. Mesmo assim não foram levados para hospitais depois que acabou a rebelião. Hoje (ontem) é que vão receber os curativos com as entrada das mulheres”, relatou.AfliçãoLidiane é companheira do detento Lincoln, preso no IPPS por assalto à mão armada. Ela disse estar aflita para rever o companheiro. “Quero entrar logo para saber se ele está bem e sem ferimentos, pois soube que muitos apanharam bastante dos policiais quando acabou a rebelião e levaram mordidas de cachorros”, afirmou, enquanto caminhava em direção à entrada do presídio carregando sacolas com alimentos, água e alguns medicamentos.A doméstica Maria Aparecida foi outra que chegou cedo ontem ao IPPS para rever o companheiro preso, que preferiu não mencionar o nome.Ela contou que esteve no presídio na última quarta-feira, mas, a exemplo de todas as mulheres que compareceram ao local, foi impedida de entrar por conta da suspensão das visitas aos detentos determinada pela direção do presídio por questão de segurança.“Eu estou angustiada para ver meu marido, que está no Pavilhão 7. Soube que houve muita violência durante a rebelião e tenho medo de que ele esteja com algum ferimento. Por isso, vim prevenida e trouxe remédios e curativos na sacola, junto com os alimentos”, comentou Maria Aparecida.DiscussãoUma pequena discussão ontem no IPPS aconteceu por conta do desejo de algumas mães e outros familiares que foram ao presídio para rever filhos e parentes recolhidos àquela penitenciária.Contudo, é norma da administração que aos domingos ocorram exclusivamente visitas de esposas e companheiras acompanhadas ou não de filhos de detentos.Algumas mães ainda tentaram, em vão, conseguir que fosse aberta uma exceção ontem, por conta da proibição de visitas na última quarta-feira, dia da semana em que a visita é liberada para todos os familiares de presos."
Fonte: Diário do Nordeste
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.