Em uma demonstração de força, o Athletico Paranaense foi até Barueri e derrotou o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo (12), em um duelo movimentado. Com o resultado, alcançado com gols de Pablo e Gustavo Gómez (contra), o Furacão retomou a ponta da tabela, que havia perdido de forma provisória para o Flamengo na véspera e agora soma 13 pontos. O Bahia ainda pode igualar a pontuação do time do Paraná caso vença o Bragantino. O Palmeiras estaciona nos oito pontos, momentaneamente na oitava posição. As principais emoções do duelo começaram no fim da primeira etapa. Aos 49 minutos, o Verdão teve pênalti marcado a seu favor. Na cobrança, Raphael Veiga parou no goleiro Bento. Pouco depois, aos 53, Pablo cobrou falta pela esquerda, a bola desviou na barreira - justamente em Veiga - e traiu o goleiro Weverton, que não conseguiu evitar o gol do Athletico. Na segunda etapa, aos 13 minutos, Gustavo Gómez acabou desviando para o próprio gol e marcando contra após boa jogada de Cuello. 2 a 0 para
"A revista Carta Capital, edição que chega às bancas, traz matéria avaliando o cenário eleitoral de 2010. A matéria con clui que o presidenciávl Ciro Gomes (PSB) tem razão ao defender a necessidade de duas candidaturas governistas na disputa. Confira:
A nova pesquisa CNI/Ibope para as eleições presidenciais, divulgada neste dia 22, apresenta algumas novidades. No cenário mais provável no momento, aquele que reúne o governador José Serra, a ministra Dilma Roussef, o deputado federal Ciro Gomes e a senadora Marina Silva – e exclui a ex-senadora Heloisa Helena -, tanto Serra como Dilma perdem preciosos pontos para Ciro e Marina. Segundo o Ibope, Serra teria 35% dos votos, Ciro 17%, Dilma 15% e Marina 8%. O deputado supera a ministra Dilma em dois pontos. Um “empate técnico”, com sabor de vitória para Ciro, enquanto que a senadora Marina, na sua primeira aparição em pesquisa do instituto, crava respeitáveis 8% das intenções de voto.
Se lembrarmos que a menos de três meses discutia-se como grande a possibilidade de vermos as eleições resumidas a um embate entre apenas dois dos candidatos, um da situação e outro da oposição, a pesquisa agora registra que o cenário que se desenha é outro. Não haveria mais como se falar de “plebiscito”, de um “sim” ou “não” ao presidente Lula. Ciro e Marina aparecem como candidatos competitivos, afetando as performances dos dois anteriores favoritos, que, importante frisar, contam até aqui com muitos maiores recursos para aparecerem para a sociedade.
Sintomaticamente, a pesquisa aparece num momento em que o governador Serra vinha intensificando sua agenda nacional e os gastos de publicidade do governo estadual. Assim como, do lado do governo federal, a pesquisa surge quando se decretava a saída do Brasil da crise econômica mundial e o pré-sal virava assunto também de generosas campanhas publicitárias na mídia.
Agora, o deputado Ciro Gomes e o PSB ganharam boa munição para sua tese, que defende a necessidade de serem lançados dois candidatos, e não só Dilma, na chamada base governista. A ponto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, vir a público para dizer que já saiu dos planos do partido a transferência do domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Já o presidente Lula, que na mesma pesquisa viu seu índice de aprovação subir para espetaculares 81%, seguramente esperava que o grau de “transferência de votos” do seu balaio para o de Dilma estivesse agora mais elevado. Como isso não ocorreu, é certo que nos próximos dias terá que ouvir mais questionamentos sobre sua estratégia eleitoral.
Do lado tucano, ao contrário do que muita gente esperava, Serra teve que amargar perda de votos, para Ciro e Marina. Quando esta apareceu pela primeira vez como eventual candidata, falou-se muito que a ministra Dilma seria a grande prejudicada, mas não foi o que a pesquisa mostrou. No principal cenário pesquisado, ela perde 3% dos votos em relação à pesquisa anterior, enquanto que Serra perde 4%. Serra também não pode festejar sua hegemonia na disputa com o governador Aécio Neves pela candidatura do PSDB. Se a pesquisa mostrou que o governador de São Paulo fica bem à frente de Aécio quando este surge para substituí-lo (35 a 13%), não é menos verdade que ela deu munição aos argumentos do mineiro, quando ele diz que Serra já teria atingido seu teto e que ele, Aécio, teria maior perspectiva de crescimento ao longo da campanha.”
Fonte:Blog do Eliomar de Lima,com informações da Revista Carta Capital
A nova pesquisa CNI/Ibope para as eleições presidenciais, divulgada neste dia 22, apresenta algumas novidades. No cenário mais provável no momento, aquele que reúne o governador José Serra, a ministra Dilma Roussef, o deputado federal Ciro Gomes e a senadora Marina Silva – e exclui a ex-senadora Heloisa Helena -, tanto Serra como Dilma perdem preciosos pontos para Ciro e Marina. Segundo o Ibope, Serra teria 35% dos votos, Ciro 17%, Dilma 15% e Marina 8%. O deputado supera a ministra Dilma em dois pontos. Um “empate técnico”, com sabor de vitória para Ciro, enquanto que a senadora Marina, na sua primeira aparição em pesquisa do instituto, crava respeitáveis 8% das intenções de voto.
Se lembrarmos que a menos de três meses discutia-se como grande a possibilidade de vermos as eleições resumidas a um embate entre apenas dois dos candidatos, um da situação e outro da oposição, a pesquisa agora registra que o cenário que se desenha é outro. Não haveria mais como se falar de “plebiscito”, de um “sim” ou “não” ao presidente Lula. Ciro e Marina aparecem como candidatos competitivos, afetando as performances dos dois anteriores favoritos, que, importante frisar, contam até aqui com muitos maiores recursos para aparecerem para a sociedade.
Sintomaticamente, a pesquisa aparece num momento em que o governador Serra vinha intensificando sua agenda nacional e os gastos de publicidade do governo estadual. Assim como, do lado do governo federal, a pesquisa surge quando se decretava a saída do Brasil da crise econômica mundial e o pré-sal virava assunto também de generosas campanhas publicitárias na mídia.
Agora, o deputado Ciro Gomes e o PSB ganharam boa munição para sua tese, que defende a necessidade de serem lançados dois candidatos, e não só Dilma, na chamada base governista. A ponto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, vir a público para dizer que já saiu dos planos do partido a transferência do domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Já o presidente Lula, que na mesma pesquisa viu seu índice de aprovação subir para espetaculares 81%, seguramente esperava que o grau de “transferência de votos” do seu balaio para o de Dilma estivesse agora mais elevado. Como isso não ocorreu, é certo que nos próximos dias terá que ouvir mais questionamentos sobre sua estratégia eleitoral.
Do lado tucano, ao contrário do que muita gente esperava, Serra teve que amargar perda de votos, para Ciro e Marina. Quando esta apareceu pela primeira vez como eventual candidata, falou-se muito que a ministra Dilma seria a grande prejudicada, mas não foi o que a pesquisa mostrou. No principal cenário pesquisado, ela perde 3% dos votos em relação à pesquisa anterior, enquanto que Serra perde 4%. Serra também não pode festejar sua hegemonia na disputa com o governador Aécio Neves pela candidatura do PSDB. Se a pesquisa mostrou que o governador de São Paulo fica bem à frente de Aécio quando este surge para substituí-lo (35 a 13%), não é menos verdade que ela deu munição aos argumentos do mineiro, quando ele diz que Serra já teria atingido seu teto e que ele, Aécio, teria maior perspectiva de crescimento ao longo da campanha.”
Fonte:Blog do Eliomar de Lima,com informações da Revista Carta Capital
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