O estado de São Paulo deve registra r, na primeira semana do mês , aumento das temperaturas e queda da umidade relativa do ar , segundo a Defesa Civil estadual. A elevação é decorrente de um bloqueio atmosférico (quando o movimento de massas de ar frio ou quente são bloqueados por uma alta pressão). Segundo o órgão, a situação vai exigir atenção redobrada com a saúde , especialmente de crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias . A previsão da Defesa Civil aponta que a chuva só deve retornar ao estado no sábado (10) . Nesta semana, as temperaturas poderão variar entre 17ºC nas madrugadas da capital paulista a 30ºC durante a tarde . Já no interior do estado , os termômetros podem chegar a 35ºC , com mínimas de 20ºC nas cidades da região de Presidente Prudente. Além disso, as cidades das regiões de Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Campinas e Sorocaba poderão atingir nívei...
Ceará 2010 - I: Até aqui, tudo bem para Cid.
Estamos a nove meses das eleições. É muito tempo. Dá para ir do coito ao parto. Mas, mantido o quadro atual de disputa, o que a pesquisa Datafolha revela é que o governador Cid Gomes não seria reeleito. Seria homologado.
Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, o cenário mais provável indicaria 53% da preferência dos votos para o governador contra 14% de Roberto Pessoa (PR) e 6% de Renato Roseno (Psol).
Não tanto pelas pesquisas, pois é cedo para tomá-las ao pé da letra, mas pela forte expressão de sua candidatura, Cid precisaria cometer todos os erros do mundo para colocar sua vitória em risco.
Cid é governador. Se estiver disposto a vencer a qualquer custo, a força do cargo será sentida. Estará, ainda, apoiado por uma ampla coligação partidária, que agrega de banqueiros a “trotskistas” – banqueiros sem aspas.
Contará, por fim, com o reforço da candidatura de Ciro Gomes à presidência. Caso o irmão desista, terá algo ainda melhor: o presidente Lula, em pessoa, pedindo voto para ele todo dia, o dia todo na propaganda de televisão.
Hoje, somente um show de incompetência o derrotaria. A ver.
O ano começa bem para Cid Gomes.
2010 - II: As zebras estão dormindo.
Só há dois fatores externos, pouco prováveis, capazes de alterar o quadro de franco favoritismo de Cid Gomes:
1 - uma candidatura própria do PT.
Não é improvável, pelo que aponta o quadro nacional, mas o único petista cearense que a deseja, pelo menos no momento, é Ilário Marques – o exército de um homem só.
2 - uma quarta candidatura ao governo de Tasso Jereissati.
Uma hipótese que tanto a sua base quanto a direção nacional tucana deseja, mas que, pelo menos até aqui, é certo que o senador rejeita.
Qualquer uma delas poderia produzir as incertezas que Cid Gomes quis evitar com a amplitude de sua coligação:
1 - um candidato petista retiraria o Lula do seu palanque e o colocaria imediatamente em outro. Não é pouco.
2 - uma campanha de Tasso racharia o centro, arrastaria o empresariado e mobilizaria o interior. Já seria muito.
Ceará 2010 - III: Oposição ainda nem decolou.
Ainda sobre a pesquisa Datafolha, alguns analistas se mostraram surpresos com o que consideram um bom desempenho do republicano Roberto Pessoa, indicado por 14% dos eleitores. O patamar é previsível e o espanto não se justifica.
Ora, 20% de oposição qualquer governo tem!
Até o presidente Lula teria – e teria mesmo que José Serra fosse o seu vice e todo o PMDB o apoiasse. O índice de 20% é a soma exata dos votos de Roberto Pessoa e Renato Roseno.
Logo, a oposição está no seu patamar mínimo. Deverá crescer.
Ceará 2010 - IV: Um tucano barrado na arca.
A ausência de Cid Gomes na festa popular do aniversário de Tasso Jereissati não é um fato fortuito. Dias antes, Ivo Gomes, o Imediato da Arca de Noé, havia qualificado publicamente o aliado histórico como “um político comum”. Assim.
O governador dá sinais de que deverá mesmo dispensar a colaboração do PSDB em sua campanha pela reeleição, abraçando, ainda que a contragosto, a candidatura ao senado do petista José Pimentel.
Seria a contrapartida para que o PT cearense pudesse aceitar o apoio do governador a outra candidatura – a do seu irmão, Ciro Gomes – e não a do partido de Lula na disputa presidencial.
Ciro para presidente e Tasso para senador, isso o Cid sabe que o PT não agüenta. Afinal, abaixo dos calcanhares, as calças não podem ir.
2010 - V: Uma oposição à oposição.
Expelido, a alternativa do PSDB seria lançar candidatura própria ao governo para oferecer palanque local ao candidato presidencial do partido e garantir uma certa musculatura política para a campanha de Tasso ao senado.
Não pergunte por que os tucanos não apóiam logo a candidatura de Roberto Pessoa: é porque Tasso não quer fazer oposição de verdade aos Ferreira Gomes. Não é pelo Cid. Pelo Ivo, menos ainda. É com outro filho da dona Maria que o senador não quer confusão.
Para ele, o ideal seria escalar um candidato com o propósito definido, embora não declarado, de “se derrotar”. Não uma candidatura propriamente governista, mas de oposição à possibilidade de haver oposição.
Não é o que sua base deseja. Mas não duvide: Yes, he can!
...mas isso tudo é o retrato de hoje, aos 27 de dezembro do ano da graça de 2009. Amanhã, quem sabe...
Fonte:Site do Ricardo Alcântara
Estamos a nove meses das eleições. É muito tempo. Dá para ir do coito ao parto. Mas, mantido o quadro atual de disputa, o que a pesquisa Datafolha revela é que o governador Cid Gomes não seria reeleito. Seria homologado.
Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, o cenário mais provável indicaria 53% da preferência dos votos para o governador contra 14% de Roberto Pessoa (PR) e 6% de Renato Roseno (Psol).
Não tanto pelas pesquisas, pois é cedo para tomá-las ao pé da letra, mas pela forte expressão de sua candidatura, Cid precisaria cometer todos os erros do mundo para colocar sua vitória em risco.
Cid é governador. Se estiver disposto a vencer a qualquer custo, a força do cargo será sentida. Estará, ainda, apoiado por uma ampla coligação partidária, que agrega de banqueiros a “trotskistas” – banqueiros sem aspas.
Contará, por fim, com o reforço da candidatura de Ciro Gomes à presidência. Caso o irmão desista, terá algo ainda melhor: o presidente Lula, em pessoa, pedindo voto para ele todo dia, o dia todo na propaganda de televisão.
Hoje, somente um show de incompetência o derrotaria. A ver.
O ano começa bem para Cid Gomes.
2010 - II: As zebras estão dormindo.
Só há dois fatores externos, pouco prováveis, capazes de alterar o quadro de franco favoritismo de Cid Gomes:
1 - uma candidatura própria do PT.
Não é improvável, pelo que aponta o quadro nacional, mas o único petista cearense que a deseja, pelo menos no momento, é Ilário Marques – o exército de um homem só.
2 - uma quarta candidatura ao governo de Tasso Jereissati.
Uma hipótese que tanto a sua base quanto a direção nacional tucana deseja, mas que, pelo menos até aqui, é certo que o senador rejeita.
Qualquer uma delas poderia produzir as incertezas que Cid Gomes quis evitar com a amplitude de sua coligação:
1 - um candidato petista retiraria o Lula do seu palanque e o colocaria imediatamente em outro. Não é pouco.
2 - uma campanha de Tasso racharia o centro, arrastaria o empresariado e mobilizaria o interior. Já seria muito.
Ceará 2010 - III: Oposição ainda nem decolou.
Ainda sobre a pesquisa Datafolha, alguns analistas se mostraram surpresos com o que consideram um bom desempenho do republicano Roberto Pessoa, indicado por 14% dos eleitores. O patamar é previsível e o espanto não se justifica.
Ora, 20% de oposição qualquer governo tem!
Até o presidente Lula teria – e teria mesmo que José Serra fosse o seu vice e todo o PMDB o apoiasse. O índice de 20% é a soma exata dos votos de Roberto Pessoa e Renato Roseno.
Logo, a oposição está no seu patamar mínimo. Deverá crescer.
Ceará 2010 - IV: Um tucano barrado na arca.
A ausência de Cid Gomes na festa popular do aniversário de Tasso Jereissati não é um fato fortuito. Dias antes, Ivo Gomes, o Imediato da Arca de Noé, havia qualificado publicamente o aliado histórico como “um político comum”. Assim.
O governador dá sinais de que deverá mesmo dispensar a colaboração do PSDB em sua campanha pela reeleição, abraçando, ainda que a contragosto, a candidatura ao senado do petista José Pimentel.
Seria a contrapartida para que o PT cearense pudesse aceitar o apoio do governador a outra candidatura – a do seu irmão, Ciro Gomes – e não a do partido de Lula na disputa presidencial.
Ciro para presidente e Tasso para senador, isso o Cid sabe que o PT não agüenta. Afinal, abaixo dos calcanhares, as calças não podem ir.
2010 - V: Uma oposição à oposição.
Expelido, a alternativa do PSDB seria lançar candidatura própria ao governo para oferecer palanque local ao candidato presidencial do partido e garantir uma certa musculatura política para a campanha de Tasso ao senado.
Não pergunte por que os tucanos não apóiam logo a candidatura de Roberto Pessoa: é porque Tasso não quer fazer oposição de verdade aos Ferreira Gomes. Não é pelo Cid. Pelo Ivo, menos ainda. É com outro filho da dona Maria que o senador não quer confusão.
Para ele, o ideal seria escalar um candidato com o propósito definido, embora não declarado, de “se derrotar”. Não uma candidatura propriamente governista, mas de oposição à possibilidade de haver oposição.
Não é o que sua base deseja. Mas não duvide: Yes, he can!
...mas isso tudo é o retrato de hoje, aos 27 de dezembro do ano da graça de 2009. Amanhã, quem sabe...
Fonte:Site do Ricardo Alcântara
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