Um bloqueio atmosférico causado por uma frente estacionária vai continuar provocando instabilidade no tempo do Rio Grande do Sul com volumes de 30 a 50 milímetros (mm) de chuva, pelo menos até quarta-feira (15), quando está prevista a entrada de uma massa polar. A informação é do meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Glauco Freitas. Segundo Freitas, esses volumes em situações anteriores não provocariam esse descontrole, mas agora, com a quantidade de chuva dos últimos dias, qualquer incidência acima de 10 mm traz preocupação e, quando atinge 30 mm, causa transtornos à população. “Esse sistema deve permanecer, pelo menos, até quarta-feira, provocando chuva. Na quarta-feira teremos a entrada de uma massa de ar polar, abrindo o tempo em grande parte do estado”, disse em entrevista à Agência Brasil . O meteorologista adiantou que o avanço intenso da massa polar vai provocar queda nas temperaturas, que deve ficar em torno de 0°C em algumas regiões. Na Campanha, a m
"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repassou em 2010 ao Ceará R$ 3.591.604 bilhões em recursos para empresas instaladas no estado. O número representa crescimento de 82% no volume de recursos repassados, já que no mesmo período do ano anterior tinham sido disponibilizados R$ 1.968.816 bilhões. Com relação ao número de operações de crédito realizadas, o banco desenvolveu 12.046, indicando o crescimento de 75% em relação ao ano de 2009, quando tinham sido efetuadas 6.898 operações de crédito.
Em termos de porte das empresas que operaram com a instituição, as micro aparecem com aumento de 106% de participação nos recursos despendidos. Em 2010, as micro foram responsáveis por 8.486 dessas operações, enquanto em 2009 haviam participado com 4.129. Ao se juntar a participação das micro, pequenas e médias empresas (MPEs), verifica-se crescimento de 74% no número de operações das empresas com esse tipo de porte. No total, elas responderam por 11.542 operações de crédito. As grandes empresas, porém, também tiveram um crescimento acentuado nas operações, passando de 246 em 2009 para 504 no ano passado, indicando aumento de 105%.
Quando se verifica o item desembolso, o maior aumento percentual foi verificado nas micro, com 136%. As empresas com esse perfil receberam de recursos em 2010 R$ 306.667 milhões. Enquanto em 2009 tinham sido aquinhoadas com R$ 129.759 milhões. Juntas, as MPEs captaram no ano passado R$ 760.103 milhões, representando subida de 101%. O maior volume de recursos, todavia, continuou sendo carreado para as grandes empresas. No período, foram R$ 2.831.501 bilhões. Em 2008, haviam ficado com R$ 1.591.465. O crescimento de repasse para as empresas que se enquadram nesse perfil foi 78%.
No que diz respeito ao setor econômico, o maior crescimento relativo a operações com o banco ficou com o agropecuário, apresentando 129%. Em seguida, aparecem os setores comércio e serviços (90%), indústria (56%) e infraestrutura (51%). O setor agropecuário também lidera no maior aumento quanto a desembolso de recursos. Em 2010, o segmento recebeu R$ 39.128 milhões, o que aponta crescimento de 242% em relação ao período anterior. Em segundo lugar vem o segmento industrial, com R$ 790.168 milhões, apresentando aumento de 174%. O setor de infraestrutura vem a seguir. Captou R$ 2.072.313 bilhões, com crescimento de 73%. Por fim, comércio/serviços cresceu 46%, tendo recebido no ano passado 689.995 milhões em financiamentos.
Dos desembolsos de recursos do BNDES destinados ao Ceará em 2010, R$ 968.057 milhões foram carreados para empresas instaladas em Fortaleza. A quantidade representou crescimento de 187% de repasse em comparação com 2009, quando foram disponibilizados R$ 336.873 milhões. Em termos de operações de crédito, o maior índice na capital coube a grandes empresas, registrando-se aumento de 104%. As grandes também respondem pelo maior percentual de crescimento quando se verifica o item desembolso, tendo aumentado em 316% esse repasse de 2010 em comparação com 2009. O setor recebeu R$ 605.917 milhões.
Já quanto aos setores aquinhoados, comércio/serviços registrou o maior crescimento, com 449% repasses recebidos acima do que foi alcançado em 2009. O setor obteve R$ 542.449 milhões, enquanto no ano de 2009 tinham sido repassados R$ 98.724 milhões. Ainda quanto ao crescimento percentual de financiamentos, depois de comércio/serviços, vem a infraestrutura com R$ 263.312 milhões em financiamento, indicando aumento de 79%. A indústria teve repassado pelo banco R$ 159.490 milhões, apontando aumento de 75% nos repasses em comparação com 2009."
Fonte: Portal Fiec Online
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