Antes, aos finais de semana, a rotina da técnica de nutrição Luciana Lombardi, de 50 anos de idade, era de recreação com crianças em tratamento de câncer. Todos os dias, também, acolhia os pequenos em cuidados paliativos em dois hospitais de Porto Alegre. Hoje, após o desastre das enchentes no Rio Grande do Sul, o cotidiano virou de busca por pequenos pacientes que estão com dificuldades de irem para a quimioterapia. Luciana Lombardi é uma das voluntárias do Instituto do Câncer Infantil, em Porto Alegre (RS), e tem usado o próprio carro para ir de casa em casa a fim de saber das famílias se elas precisam de ajuda, ajudar no transporte, para que o tratamento “não pare de jeito nenhum”. “As crianças e suas famílias já passam por momentos tão delicados… Não queremos que nada deixe elas mais preocupadas nem com medo. Ao contrário, o amor e a coragem sempre tomam conta dos nossos momentos”, emocionou-se a voluntária. Instituto busca crianças com câncer no RS para que tratamento não pare
Com os reforços da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), da Polícia Militar e da Secretaria de Meio Ambiente de Fortaleza, os blocos saíram em clima de festa e tranquilidade neste sábado (28), na Praia de Iracema, em Fortaleza.
Por causa da greve dos agentes de trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), 30 policiais rodoviários estaduais ajudaram na organização do trânsito e no controle das ruas que estavam fechadas para a passagem dos blocos. “Cada equipe nossa vai ter também um agente da AMC, a quem compete aplicar alguma medida administrativa ou alguma penalidade”, explicou o comandante da PRE, coronel Túlio Studart.
Apenas 20 agentes da AMC que não entraram em greve estavam de plantão. Além disso, a violência registrada nos últimos sábados assustou os organizadores dos blocos e alguns ameaçaram não sair neste fim de semana. Com a pressão dos blocos e dos foliões, a Polícia Militar reforçou o policiamento. O efetivo passou de 103 policiais do primeiro sábado, para 208 homens, com o apoio de 15 viaturas.
Concentração mais vazia
O resultado da insegurança apontada pelos foliões nos fins de semana anteriores era visto na concentração, que estava mais vazia que o normal. “Na semana a gente teve muitas notícias sobre essa questão da segurança, muita gente falando. Acho que o público ficou receoso de comparecer hoje”, afirmou a ritmista Luciana Audrião.
Paredões de som
Além da segurança, os blocos se preocupam com os paredões de som, que estavam na mira da fiscalização. Um homem fechou o porta-malas com o som para tentar escapar dos agentes e da Polícia Militar, mas acabou multado e teve o equipamento apreendido.
“A gente está fazendo a retirada do aparelho, que vai ser encaminhado à Semam Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza). Posteriormente, o proprietário pode requerer o aparelho junto à Semam”, explicou a tenente da Polícia Militar, Alessa Milena Araújo.
Fonte: Portal G1-CE
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