Antes, aos finais de semana, a rotina da técnica de nutrição Luciana Lombardi, de 50 anos de idade, era de recreação com crianças em tratamento de câncer. Todos os dias, também, acolhia os pequenos em cuidados paliativos em dois hospitais de Porto Alegre. Hoje, após o desastre das enchentes no Rio Grande do Sul, o cotidiano virou de busca por pequenos pacientes que estão com dificuldades de irem para a quimioterapia. Luciana Lombardi é uma das voluntárias do Instituto do Câncer Infantil, em Porto Alegre (RS), e tem usado o próprio carro para ir de casa em casa a fim de saber das famílias se elas precisam de ajuda, ajudar no transporte, para que o tratamento “não pare de jeito nenhum”. “As crianças e suas famílias já passam por momentos tão delicados… Não queremos que nada deixe elas mais preocupadas nem com medo. Ao contrário, o amor e a coragem sempre tomam conta dos nossos momentos”, emocionou-se a voluntária. Instituto busca crianças com câncer no RS para que tratamento não pare
Sede do Ministério Público Federal (MPF) ganhará iluminação especial durante a Semana Nacional de Mobilização contra o Tráfico de Pessoas
Durante cinco dias, a partir desta segunda-feira, 28, a fachada da sede do Ministério Público Federal (MPF), no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza (CE), ficará iluminada com a cor azul. A iniciativa faz parte da campanha mundial de combate ao tráfico de pessoas desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e da primeira edição da Semana Nacional de Mobilização contra o Tráfico de Pessoas.
Com o título "Coração Azul", a campanha acontece nesta semana porque na quarta-feira, 30, comemora-se o primeiro Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Para demonstrar apoio às vítimas e promover a conscientização sobre o crime, a campanha está convocando pessoas do mundo inteiro a postar uma foto nas redes sociais fazendo um coração com as mãos e a usar as hashtags #igivehope e #coraçãoazul.
Segundo estimativas da ONU, cerca de 2,4 milhões de pessoas são traficadas todos os anos, gerando uma renda anual de 32 bilhões de dólares para os exploradores. Diariamente, milhares de seres humanos são comprados e vendidos com as finalidades de exploração sexual, trabalho escravo, casamento servil, adoção ilegal e extração de órgão, entre outras.
Por ser tratar de um crime que se caracteriza pela invisibilidade, sendo difícil identificá-lo, a prevenção é a principal arma de combate. "É sempre importante trazermos informações sobre o tráfico de pessoas para o conhecimento da população, que não o conhece ou não sabe o seu potencial danoso", ressalta a procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues, que vem atuando no combate a esse tipo de crime e coordenou a produção da cartilha "Tráfico de Pessoas: conhecer para se proteger", publicada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).
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