Boletim divulgado às 9h deste domingo (12) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul revela que subiu para 143 o número de óbitos confirmados nas enchentes recentes que afetaram 446 municípios gaúchos. Estão desaparecidas ainda 125 pessoas. No total, as enchentes afetaram 2.115.704 pessoas. Estão desalojadas 537.380. Há 806 feridos e 81.170 pessoas em abrigos. O mutirão formado por profissionais e voluntários de todo o país que trabalham no estado resgatou até o momento 76.399 pessoas e 10.555 animais. As equipes somam 27.589 pessoas, com auxílio de 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações. A orientação dada à população é que verifique se seus nomes constam na lista de desaparecidos. Em caso positivo, deve-se procurar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para regularização dos dados, com a retirada do nome da lista de desaparecidos. Alertas Com o objetivo de aumentar o nível de prevenção, recomenda-se que as pessoas se cadastrem para receber os alertas meteorológicos da Defes
"No dia 24 de outubro, o "Festival Concreto - Festival Internacional de Arte Urbana" anunciou, em uma postagem nas redes sociais, a "participação" de Roger Waters na 5ª edição (de 16 a 24 de novembro, em Fortaleza). E Waters estará com a gente sim: não presencialmente, como tanto gostaríamos, mas sua arte, seu grito, sua resistência estarão aqui em Fortaleza - o "Festival Concreto" comunica programação especial para demarcar nossa luta em defesa da democracia: no sábado, dia 17/11, às 19h, teremos a exibição gratuita, no Cineteatro São Luiz, do show "The Wall”. Uma ação para celebrar a vida, a obra e a luta do músico que esteve no Brasil há algumas semanas e vem se manifestando durante seus shows pelas principais capitais do país em repúdio ao avanço do neofascismo no mundo.
Celebrar Roger Waters e seus hinos e canções é reforçar a pauta da liberdade, dos direitos. Informar a "participação" de Waters na nossa programação é mostrar que uma "Fake News" pode ser considerada verdade, mesmo sem ser. É ter viva a presença daqueles que constroem trincheiras, sobem barricadas, que gritam #EleNão e fazem da arte sua chama de vida, pulsão de luta, enchendo o mundo de poesia e rebeldia. A postagem, divulgada no dia 24 de outubro, revela posicionamento político do Festival Concreto em favor da democracia. Temos a esperança de novos tempos, novos sonhos e canções, por isso seguiremos atentos e fortes.
E o sonho continua: da democracia viva no nosso país e da presença de Roger em Fortaleza, quem sabe, um dia. Será a realização de um sonho ele aqui no Festival, mas por ora, ele vem como inspiração e referência de resistência e reflexão crítica. E o Concreto é isso: um festival de arte urbana - arte essa que tem seu caráter de luta, sua origem na rebeldia, e por mais que tente se domesticar estando em museus e festivais, ela é naturalmente transgressora. É das mais democráticas: está na rua, para todos, sem distinção, com diversidade.
"Se vocês, meus fãs, acharam que músicos devem apenas tocar suas músicas... É obviamente apenas errado. Não, não devemos. Nós temos responsabilidade como políticos e também como músicos. Eu acredito que todos os artistas, não interessa qual tipo de arte você faça, todos têm responsabilidades de usar a arte para expressar ideias políticas e criar demandas em favor dos direitos humanos para todos", disse Roger Waters em entrevista recente no País.
Viva Roger Waters, viva a democracia. Viva o Festival Concreto!
Serviço: Programação Especial - 5ª edição do Festival Concreto
Sábado, dia 17/11, às 19h
a exibição gratuita, no Cineteatro São Luiz, do show "The Wall."
Sábado, dia 17/11, às 19h
a exibição gratuita, no Cineteatro São Luiz, do show "The Wall."
Em tempo: "Poxa, Festival Concreto. Deu uma de Souzousareta Geijutsuka", reage no Facebook o jornalista Jack Carvalho.
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