Após ação do Ministério Público do Estado do Ceará, a 2ª Vara da Comarca de Solonópole condenou a tabeliã Maria Ilva Nogueira Pinheiro e o substituto do 2º Ofício de Solonópole, Carlos Frederico Nogueira Pinheiro, por ato de improbidade administrativa e apropriação, por quase 10 anos, de verbas públicas que não lhes pertenciam. Conforme a Ação Civil Pública movida pela 1ª Promotoria de Justiça de Solonópole, os sentenciados apropriaram-se de R$1.748.873,23 destinados ao Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Ministério Público do Estado do Ceará (FRMMP/CE) e ao Fundo de Apoio e Aparelhamento da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (FAADEP). Também consta nos autos que os réus utilizaram os recursos, por muitas vezes, para custear despesas pessoais, a exemplo do plano de saúde da requerida. Conforme a Lei Estadual nº 13.180/2001, 5% do valor de todas as custas extrajudiciais, referentes aos serviços notariais e de registros, deverão ser repassados para conta especial do FAA
Era madrugada quando José Roberto Paulino (35) e sua mulher Antonia Anderléia (27) saíram da cidade de Cedro (CE), com destino ao 8º Feirão Caixa da Casa Própria que ocorria na cidade de Juazeiro do Norte (CE), distante 120 km. O casal ainda deu carona à dona Maria Ferreira (67) e sua filha e genro que também buscavam no evento realizar o sonho da casa própria. A “família de amigos”, como eles mesmos se intitularam, foram os primeiros a chegar ao local do evento, às 4h da manhã.
Assim como eles, muitos outros cearenses da região do Cariri e até de outras regiões do Ceará e de outros estados, como é o caso de clientes da cidade de Exu, em Pernambuco, participaram do evento que ocorreu no âmbito da 5ª Feira de Imóveis do Cariri. Ao todo, cerca de 10 mil pessoas prestigiaram o evento que foi realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil e pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis, em parceria com a Caixa.
Durante o Feirão, foram fechados ou encaminhados 1.255 negócios, somando montante de R$ 111,5 milhões. O evento ocorreu em uma das regiões de maior crescimento do estado do Ceará e contou com a participação de 15 construtoras/imobiliárias, que ofereceram mais de 1.200 imóveis, entre novos e usados, nos municípios como Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.
Pela Caixa, participaram da ação mais de 50 empregados das três agências do Banco no Cariri (Barbalha, Brejo Santo, Crato e Juazeiro), que atendiam os clientes na realização de simulações de financiamento habitacional, pesquisa cadastral e avaliações de crédito.
Para a agente de microcrédito Cristiana Rodrigues de Almeida o Feirão foi uma excelente oportunidade para ela que trabalha durante toda a semana. “Fiquei sabendo pelo jornal e resolvi vir para aprovar a carta de crédito porque encontrei um imóvel no bairro onde queria em Crato. Agora estou feliz e gostei mesmo foi do atendimento aqui. Fui muito bem atendida”, enfatizou. Quem estava acompanhando Cristiana era seu irmão Alex Augusto, que optou pelo consórcio imobiliário, adquirindo uma cota no valor de R$ 50mil.
De acordo o superintendente da Caixa para o interior do Ceará, Ricardo Walraven, houve uma redução no volume de negócios gerados na própria Feira. “Em 2011 foram movimentados R$ 132 milhões e esse ano foram cerca de R$ 100 milhões. Analisando o resultado e comparando com o volume de crédito habitacional realizado nesses primeiros cinco meses do ano em nossas agências, percebemos a tendência natural nessa redução. Isso porque tivemos um crescimento de mais de 40% de volume neste crédito concedido nas nossas unidades em relação ao mesmo período do ano passado. Isso tudo, fora do evento desse final de semana. Isto demonstra o aquecimento do mercado local, tendo na feira um facilitador maior para os que realmente não tem acesso ao mercado bancário nos dias úteis. Assim, o Feirão agora está estendido nas nossas unidades, onde a população tem acesso fácil e com taxas ainda mais atrativas”, informou.
Para o gerente regional de Construção Civil e coordenador do evento, Lucas de Castro, outro ponto a destacar é que “alguns parceiros tradicionais da Feira não puderam participar este ano porque não possuíam empreendimentos prontos para oferta. A região está com muitas obras em andamento e em 2013 teremos ainda mais ofertas de moradias”, analisou.
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