Forca Aérea Brasileira desconhece plano de mudança do Fortal para o terreno do Aeroporto de Fortaleza _ FAB afirma que barulho e luzes dos trios não atrapalham as operação das aeronaves_ A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), informou ao site Ceará é Noticia que o órgão e suas unidades regionais desconhecem esse plano da Fraport de fechar uma parceria a fim de instalar o Fortal em um terreno do Aeroporto perto do terminal de passageiros, terminal de cargas, dos hangares do Ciopaer e da pista do Terminal Pinto Martins. Nesta semana, em coletiva para imprensa, o Fortal anunciou a novidade de que será em 2024 em um terreno ao lado da pista do Aeroporto. O site Ceará é Notícia achou estranha essa novidade e lembra que antigamente esse terreno era protegido pela Aeronáutica como área de escape para quaisquer tipos de prevenção para acidentes aéreos. Outra estranheza é de que o evento possui muita iluminação e barulho que podem pot
Chico Lopes: "PDV de Temer gera indignação com o maior ataque da história aos servidores públicos e à sociedade"
O Programa de Demissão Voluntaria de Servidores Públicos anunciado pelo Governo Federal será questionado pelas Comissões de Trabalho e de Legislação Participativa, da Câmara dos Deputados. Requerimento nesse sentido será apresentado, no reinício dos trabalhos legislativos, pelo deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que avalia que o PDV é o maior ataque da história a esses trabalhadores e a toda a sociedade, que depende da qualidade dos serviços prestados pelo governo.
Para Lopes, é enorme a contradição de uma gestão que prometeu rápida evolução da economia e austeridade nas contas públicas, mas na realidade eleva despesas para tentar sobreviver, às vésperas da decisão do Congresso sobre a denúncia contra Temer, e quer que o servidor e a sociedade paguem a conta com o PDV.
"A promessa deles era que iriam resolver tudo da economia, o mais rápido possível. Passado mais de um ano de governo Temer, o que aconteceu? Os trabalhadores perderam direitos como nunca antes, os investimentos públicos inclusive em saúde e educação foram congelados por 40 anos, a terceirização foi liberada para todas as atividades, uma reforma do Ensino Médio feita por medida provisória, sem debate e sem compromisso com a qualidade de educação", contrapõe Chico Lopes.
"Agora, o País assiste surpreso ao maior ataque da história contra os servidores públicos. Aqueles mesmos que contaram com inúmeros concursos e com valorização e respeito durante os governos Lula e Dilma agora enfrentam, pela primeira vez, um Programa de Demissão Voluntária", alerta Lopes.
"O Brasil já viveu alguns PDVs e sabe o rastro de traumas, problemas sociais e até suicídios que eles deixam. Foi o que aconteceu no Banco do Brasil, por exemplo, durante os anos de FHC no governo. Os trabalhadores foram, na prática, obrigados a aderir ao plano, diante de ameaças, pressões, assédio moral e possibilidade de transferências para estados bem distantes de onde eles moravam", recorda Lopes.
"A sociedade é a maior prejudicada por uma medida como essa, especialmente a classe média e os mais pobres, que são quem mais depende dos serviços públicos. A classe média que se preparava estudando para concursos vê seu sonho morrer no nascedouro, com o governo demitindo em vez de contratar. Os mais pobres enfrentam um cenário ainda pior, pois dependem mais dos serviços do governo, e claro que os serviços vão piorar".
PDV gera indignação e não resolve contas
"Os servidores públicos e a sociedade como um todo já manifestaram sua indignação contra esse PDV, que não tem a menor condição de ser aceito. É um recurso desesperado do governo, que quer que o servidor público pague a conta, quebrando o direito à estabilidade", acrescenta o deputado Chico Lopes.
"Além disso, a saída desses servidores não vai resolver o problema das contas do governo. O verdadeiro problema está no pagamento de juros da dívida, nas elevadas taxas de juros, na falta de estímulo à produção e ao desenvolvimento. O governo Temer, que não se preocupa com o social, vem aumentando as despesas para tentar manter o apoio de mais deputados no Congresso, enquanto faz com que o trabalhador pague a conta", complementa.