Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023. A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar. No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”. Registros audiovisuais As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um mo
Na noite desta quarta-feira (04/10), o 3º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou Benedito Soares Pereira, ex-presidente da Câmara Municipal de Camocim, pela morte da peruana Patrícia Maria Falconi de Venini. Os jurados reconheceram a procedência da acusação formulada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), segundo a qual o ex-vereador foi o mandante do homicídio, ocorrido em 2007, na Avenida Washington Soares, em Fortaleza.
Diante da decisão dos jurados, a juíza Daniela Lima da Rocha aplicou pena de 14 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Foi imposta ao réu medida cautelar de monitoramento eletrônico com base no artigo 319, IX, do Código de Processo Penal, em especial por se tratar de pessoa com 90 anos de idade.
Durante o julgamento, foram ouvidos Roberto Carlos Venini Tapia e Andrea Venini Falconi, respectivamente marido e filha da vítima, que vieram do Peru especificamente para depor perante o Tribunal do Júri. Além disso, o advogado Róbson Augusto Mata de Carvalho atuou como assistente da acusação, o qual declarou que conhecia a família da vítima na época e foi em razão desse crime que decidiu cursar Direito, a fim de colaborar com a responsabilização criminal de Benedito.
Os jurados reconheceram que o crime teve motivação financeira, decorrente de cobrança trabalhista da ordem de R$ 500.000,00 entre o réu e o marido da vítima, Roberto Venini, real alvo do atentado. O crime ocorreu na véspera da audiência de instrução do processo trabalhista.
“A condenação pelo Conselho de Sentença marca um importante evento na busca da família Venini por justiça. Ao longo do processo foram realizadas diversas manobras protelatórias pela defesa, incluindo um adiamento do júri por ausência dos advogados à época constituídos. A decisão do Tribunal do Júri, ainda que tardia, aplica justiça ao caso. Agora, vamos buscar o rápido julgamento do recurso de apelação apresentado pela defesa”, destacou o promotor de Justiça André Clark Cavalcante, que atua perante a 3a Vara dos Crimes do Júri.
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