Artigo - A questão da segurança pública em Fortaleza: o caso IJF O incidente ocorrido no dia 23 de abril no Instituto José Frota (IJF), em Fortaleza – Ceará, onde um servidor municipal foi morto e decapitado por um ex-funcionário ganhou as páginas dos noticiários e inundou as redes sociais nos últimos dias. O incidente já fora esclarecido: crime passional. A vítima supostamente teria um enlace matrimonial com a ex-companheira do acusado. Tratou-se de um incidente bárbaro, premeditado, com requintes de violência e crueldade, trazendo um debate sobre a questão da segurança dos servidores e usuários do “Zé Frota”. Por se tratar de um hospital de referência em traumas e fraturas, não faz diferença no atendimento tanto faz ser pobre, rico ou classe média todo mundo é atendido. Entretanto, o público maior é de pessoas menos favorecidas, sem acesso a renda e proteção social. No dia 30 de junho de 2023 sofri um acidente de bicicleta numa ciclovia na Praia de Iracema. Tive uma lesão na ca
As exportações cearenses não mantiveram em abril o mesmo ritmo registrado nos primeiros três meses de 2017, alcançando US$ 94,5 milhões. Apesar de representar uma retração de 50,9% em relação a março, o montante é 24,7% superior a igual período de 2016, quando fora exportado US$ 75,8 milhões. Trata-se do nono mês consecutivo em que o Estado registra aumento quando comparado com os meses do ano anterior.
As importações também registraram queda (33,4%) em abril em relação ao mês anterior, chegando a US$ 167,9 milhões (Tabela 2). Entretanto, o resultado é 73,0% superior à igual período de 2016, quando o Estado importou US$ 97 milhões. Como resultado dessas movimentações, a balança comercial cearense registrou déficit de US$ 73,3 milhões no mês de abril. Os dados são do estudo Ceará em Comex do mês de maio, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC.
Observando o comportamento das trocas comerciais do Estado no acumulado do ano, as vendas externas cearenses alcançaram a cifra de US$ 618,9 milhões – alta de 97,4% quando comparado com 2016. No sentido inverso, as compras do exterior atingiram US$ 749,9 milhões – elevação de 53,8%. Como resultado final de tais movimentos, a balança cearense no primeiro quadrimestre de 2017 ficou negativa em US$ 131 milhões. Apesar do resultado, tais valores representam uma evolução em 53,8% em relação a 2016, quando o Estado acumulou déficit de US$ 283,4 milhões. Os resultados das trocas comerciais do Estado influenciaram diretamente na participação das exportações e importações cearenses na balança comercial do Nordeste no acumulado do ano, onde o peso das vendas externas do Ceará avançou de 8,11% (em 2016) para 12,2% (em 2017), e das compras do exterior passou de 11,66% (ano passado) para 11,51 (atual). Em relação ao Brasil, as vendas externas do Estado apresentaram alta, de 0,56% e 0,91%.
Também nesse sentido, a participação das compras do exterior foi de 1,07% para 1,60%. O Ceará posicionou-se na décima quinta colocação no ranking dos estados exportadores brasileiros, com US$ 618,9 milhões, ficando à frente dos US$ 425 milhões registrados por Alagoas, mas atrás dos US$ 651,2 milhões de Pernambuco. Não obstante, em termos de indicadores de crescimento, o Ceará registrou a quinta maior alta no país com 97,4% e bem acima da média nacional com 21,8%. No tocante aos principais municípios cearenses exportadores, Cascavel, Caucaia e Aquiraz apresentaram quedas nas suas vendas externas quando comparado com igual período de 2016. São Gonçalo do Amarante lidera a lista com US$ 333,1 milhões (representando mais da metade da pauta exportadora cearense). As exportações da Companhia Siderúrgica do Pecém - CSP têm destaque na série temporal do Ceará, repercutindo mais diretamente nas vendas externas do referido município.
Examinando o ranking dos principais setores exportadores do Ceará, o setor de “ferro fundido, ferro e aço”, afirma sua posição no topo da lista, com aumento exponencial em torno de 18 mil pontos percentuais (saindo de US$ 1,7 milhão para US$ 314 milhões) sobre 2016. Mais uma vez, constata-se a importância da CSP no perfil das exportações cearenses. Ainda como destaque, registra-se o aumento no setor de “Sucos de frutas e demais preparações de produtos hortícolas/de frutas”, com 55,5%. Em sentido contrário, “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos”; “frutas (incluindo castanha de caju”; e “Algodão” registraram as maiores quedas, respectivamente de 55,4%; 43,6%; e 41,0%. Principal comprador dos produtos cearenses no ano, os Estados Unidos, embora tenham perdido participação na pauta exportadora (caindo de 25,7% para 23,3%) avançaram em valores, passando de US$ 80,5 milhões para US$ 144,0 milhões (alta de 79% no período).
Vale ressaltar o aumento significativo de mais de nove mil pontos percentuais do volume exportado para a Turquia, firmando a terceira colocação. Há também consideráveis elevações para a Coréia do Sul (quatro mil pontos), Tailândia (mil trezentos e setenta pontos) e Índia (mil e sessenta pontos). Nesses dois primeiros registros, a retaguarda é formada pelas exportações de chapas metálicas pela CSP. Já o mercado indiano foi abastecido sobretudo pelo gás natural. Verificando o ranking dos estados brasileiros importadores em 2017, o Ceará se firma na décima terceira posição, com US$ 749,9 milhões. Apenas quatro Unidades da Federação (RJ, MS, DF e PA,) apresentaram decréscimos nas compras externas. São Gonçalo do Amarante continua sendo a cidade com a maior participação (45,7%) no ranking dos municípios cearenses importadores, com US$ 342,5 milhões. Destaques para Tianguá e Eusébio, com aumentos respectivos de 295,9% e 155,6% quando comparado com o ano anterior.
Em relação aos principais setores importados pelo Estado em 2017, “Combustíveis e óleos minerais” lidera a lista, com US$ 321,5 milhões. Outros destaques se relacionam aos elevados aumentos na participação de “Algodão” e “Produtos diversos das indústrias químicas”, respectivamente em 695% e 202%, se comparados ao ano de 2016. Chama ainda atenção a elevação de 122,5% dos “Ferro fundido, ferro e aço. Na contramão, o setor de “Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes” registrou queda de 23%, em virtude, em sua grande parte, do início das operações da CSP e consequentemente, fim das compras de maquinários pela Companhia. A China se configura como o principal parceiro das importações cearenses no primeiro quadrimestre, com US$ 115,3 milhões e crescimento de 8,1%. Grandes aumentos são registrados no Canadá (266,5%), Austrália (592,3%); Colômbia (134,4%); e EUA (109,5%).