O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado por causa das fortes chuvas que atingem o estado desde 26 de abril (sexta-feira). Assinado pelo governador Eduardo Leite, o decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do estado na noite desta quarta-feira (1º). A medida estabelece que os órgãos e entidades da administração pública “prestarão apoio à população nas áreas afetadas” por “eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, causando “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas. O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual reconheça (homologue) decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. Até o momento, 134 municípios já reportaram prejuízos e danos à infraestrutura decorrentes de alagamentos, transbo
"O futuro do prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana, será definido nesta terça,28. Nesse dia a Câmara de Vereadores irá votar o seu impeachement. Em pauta, o relatório final da Comissão Processante que investigou e apontou fraudes em 18 licitações da Secretaria de Educação do Município que provocou desvios superiores a R$ 37 milhões na pasta comandada pelo secretário Ricardo Lima.
Diante da ameaça de ser cassado, a reação do prefeito Santana foi sair de Juazeiro do Norte. Somente em setembro, Santana ficou ausente da cidade por 16 dias. A consequência é que o desgoverno tomou de conta do Município e as crises administrativas se multiplicaram.
Há ameaças de greve dos professores e mesmo dos ocupantes de cargos comissionados. Santana cortou 40% dos salários dos professores e 20% dos cargos de confiança do Município. Em audiência com o Sindicato dos Servidores Públicos ocorrida no último dia 31 de agosto, Santana confessou que a prefeitura de Juazeiro está quebrada. Essa a justificativa dada por ele ter descontado o pagamento sindical dos trabalhadores públicos e não ter repassado para o Sindicato do Município.
O rombo atual da prefeitura de Juazeiro do Norte superaria os R$ 100 milhões, e incluindo as dívidas dos gestores passados, o buraco nas contas juazeirenses ultrapassa os R$ 150 milhões. E a saída usada por Santana para resolver essa insolvência é viajar para Fortaleza, Brasília, São Paulo. Dá sinais de não querer enfrentar a quebradeira ou não saber como superá-la ou até mesmo ter jogado a toalha esperando apenas o momento de ser afastado do cargo. Já tem aliado defendendo que Santana renuncie para não perder seus direitos políticos por oito anos.
Falta dinheiro para tudo. E o prefeito Santana ainda tem que enfrentar problemas políticos. O ex-prefeito Raimundo Macedo divulgou publicamente na última semana um manifesto acusando Santana de tê-lo traído e anunciou o rompimento. Passou a defender seu impeachment.
Mesmo inimigo público de Raimundão, o deputado federal Manoel Salviano está aliado ao adversário no objetivo de cassar o prefeito Manoel Santana. Raimundão e Salviano comandarão nesta segunda manifestações em Juazeiro do Norte a favor do impeachement do prefeito Manoel Santana.
O cerco se fecha ao prefeito Santana. Na Câmara de Vereadores não há sinais de que o pedido de impeachement possa ser arquivado. Mas, convencer vereadores a mudar de idéia não é tarefa impossível. O problema é que Santana não quer conversa com os vereadores. Tem dito que eles não merecem seu respeito e quer distância deles.
Com essa postura de confronto com os vereadores numa Câmara Municipal onde tem apenas um aliado dos 14 membros fica difícil prever como Santana sobreviverá a um pedido de impeachement que será votado nesta terça. E há outro fator determinante para o fim que se anuncia do prefeito Santana: o povo de Juazeiro do Norte não dá sinais de que irá às ruas para defendê-lo. Ao contrário, a mobilização em curso é a favor de sua cassação. Tanto que o vice-prefeito Roberto Celestino tem sido aconselhado a se preparar para assumir a prefeitura e propor no seu discurso de posse um pacto a favor de Juazeiro."
Fonte: jornalista Donizete Arruda, do Portal Ceará Agora
Diante da ameaça de ser cassado, a reação do prefeito Santana foi sair de Juazeiro do Norte. Somente em setembro, Santana ficou ausente da cidade por 16 dias. A consequência é que o desgoverno tomou de conta do Município e as crises administrativas se multiplicaram.
Há ameaças de greve dos professores e mesmo dos ocupantes de cargos comissionados. Santana cortou 40% dos salários dos professores e 20% dos cargos de confiança do Município. Em audiência com o Sindicato dos Servidores Públicos ocorrida no último dia 31 de agosto, Santana confessou que a prefeitura de Juazeiro está quebrada. Essa a justificativa dada por ele ter descontado o pagamento sindical dos trabalhadores públicos e não ter repassado para o Sindicato do Município.
O rombo atual da prefeitura de Juazeiro do Norte superaria os R$ 100 milhões, e incluindo as dívidas dos gestores passados, o buraco nas contas juazeirenses ultrapassa os R$ 150 milhões. E a saída usada por Santana para resolver essa insolvência é viajar para Fortaleza, Brasília, São Paulo. Dá sinais de não querer enfrentar a quebradeira ou não saber como superá-la ou até mesmo ter jogado a toalha esperando apenas o momento de ser afastado do cargo. Já tem aliado defendendo que Santana renuncie para não perder seus direitos políticos por oito anos.
Falta dinheiro para tudo. E o prefeito Santana ainda tem que enfrentar problemas políticos. O ex-prefeito Raimundo Macedo divulgou publicamente na última semana um manifesto acusando Santana de tê-lo traído e anunciou o rompimento. Passou a defender seu impeachment.
Mesmo inimigo público de Raimundão, o deputado federal Manoel Salviano está aliado ao adversário no objetivo de cassar o prefeito Manoel Santana. Raimundão e Salviano comandarão nesta segunda manifestações em Juazeiro do Norte a favor do impeachement do prefeito Manoel Santana.
O cerco se fecha ao prefeito Santana. Na Câmara de Vereadores não há sinais de que o pedido de impeachement possa ser arquivado. Mas, convencer vereadores a mudar de idéia não é tarefa impossível. O problema é que Santana não quer conversa com os vereadores. Tem dito que eles não merecem seu respeito e quer distância deles.
Com essa postura de confronto com os vereadores numa Câmara Municipal onde tem apenas um aliado dos 14 membros fica difícil prever como Santana sobreviverá a um pedido de impeachement que será votado nesta terça. E há outro fator determinante para o fim que se anuncia do prefeito Santana: o povo de Juazeiro do Norte não dá sinais de que irá às ruas para defendê-lo. Ao contrário, a mobilização em curso é a favor de sua cassação. Tanto que o vice-prefeito Roberto Celestino tem sido aconselhado a se preparar para assumir a prefeitura e propor no seu discurso de posse um pacto a favor de Juazeiro."
Fonte: jornalista Donizete Arruda, do Portal Ceará Agora
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