Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023. A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar. No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”. Registros audiovisuais As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um mo
Cabo Sabino propõe projeto que garante autonomia no atendimento de deficientes visuais em agências bancárias
O deputado federal Cabo Sabino (PR/CE), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, apresentou projeto de lei 7510/2017, que obriga as instituições bancárias instalarem equipamento de autoatendimento adaptado para deficientes visuais. Equipamento este, que deverá incluir recursos de fonia para instrução do usuário e teclados em sistema Braille. No caso de descumprimento, a instituição bancária estará sujeita a pagamento de multa.
JUSTIFICATIVA
“As pessoas com deficiência visual encontram dificuldades quase intransponíveis na utilização de terminais de autoatendimento bancário, o que caracteriza entrave ao exercício de sua cidadania. Notório é o fato que elas têm direito reconhecido a atendimento prioritário ou especial, mas essa condição deve incluir a possibilidade de utilizarem os terminais eletrônicos das instituições bancárias para fazerem operações simples, fora dos horários de funcionamento normal das agências bancárias”, salienta o parlamentar na proposta.
CADEIRANTES
Cabo Sabino salienta que são muitas as barreiras, para que pessoas com quase todos os tipos de deficiência utilizem um caixa automático com autonomia e segurança.
“Para os usuários de cadeiras de rodas, por exemplo, o leitor do cartão magnético fica em uma altura muito elevada, restringindo o alcance. Também a altura do monitor de vídeo é inadequada: muito alta e muito recuada. Neste diapasão, os deficientes visuais são obrigados a entregar seu cartão bancário e sua senha para estranhos, pois todas as instruções ao usuário são transmitidas, exclusivamente, de forma visual”, chama atenção.
O parlamentar afirma ainda que, a proposição pretende diminuir o constrangimento dos deficientes visuais, por meio da instalação nas agências de pelo menos um terminal, que possa ser usado por eles, sem auxílio de terceiros nas agências dos bancos.