A movimentação geral no Porto do Pecém foi 18% maior nos três primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Foram 4,4 milhões de toneladas de janeiro a março de 2024. No ano anterior, o total para o período foi de 3,7 milhões de toneladas. Em comparação a fevereiro deste ano, também houve um crescimento de 26%: 1.523.833 toneladas em março e 1.287.128 toneladas no mês anterior. “Esse crescimento é fruto do nosso esforço contínuo em trazer cargas para o Pecém e, consequentemente, mais desenvolvimento para o Estado do Ceará. Destacamos a exportação de minério de ferro, movimentação de contêineres, eólicos, materiais siderúrgicos e fertilizantes como pilares do nosso crescimento nesse primeiro trimestre. É um bom começo, reforça a eficiência operacional do Porto e a nossa posição como um dos principais terminais portuários do Norte e Nordeste do Brasil”, destaca o diretor comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães. Do total movimentado em cabotagem, o maior
A VIAGEM DE FANNY, A HISTÓRIA REAL DE FANNY BEL-AMI, QUE AOS 12 ANOS LIDEROU UM GRUPO DE CRIANÇAS A FUGIR DOS NAZISTAS DA FRANÇA PARA A SUÍÇA, ESTREIA NO CINEMA DE ARTE DO CINEPOLIS RIOMAR FORTALEZA
VIAGEM DE FANNY É UMA HISTÓRIA EMOCIONANTE
Catherine Sedwick, theUpComing.com/Reino Unido
Um dos sucessos do recente festival Varilux de Cinema Francês, A Viagem de Fanny, de Lola Doillon, estreia nesta 5ª feira, 10, no Cinema de Arte do Cinépolis RioMar Shopping. Elogiada pela crítica estrangeira e brasileira, é a adaptação do livro “Le journal de Fanny”, autobiografia de Fanny Bel-Ami, 87, lançada na França em 2011 e que conta como comandou 28 crianças a sobreviver nos campos e florestas da França em direção à fronteira da Suiça e escapar dos soldados da Gestapo. Alemã de pais russos, Fanny mora atualmente em Israel com o marido e 2 netos. Terceiro trabalho Lola Doillon, 52, casada com o também cineasta Cedric Kaplish.
ENREDO
França, 1943. A judia alemã Fanny, 12 anos, e suas 2 irmãs mais novas chegam fugindo da perseguição da Gestapo aos judeus. Mas, a França é invadida e a professora as enviada numa jornada de meses atravessando florestas e comunidades em direção à Áustria, em companhia de outras 9 crianças, Quando o adolescente encarregado de conduzi-las as abandonam, Fanny assume a liderança, enfrenta as dificuldades com determinação, despista os nazistas e mantém viúva a esperança de cumprirem o objetivo.
CINEMA DE ARTE/CINÉPOLIS RIOMAR PAPICU – SALA 10
DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – 19h30
SÁBADOS E DOMINGOS – 14h
Mais informações > ww.cinemadearte.com.br
A OPINIÃO DA CRÍTICA
A VIAGEM DE FANNY ESTÁ NO EXTREMO OPOSTO ABSOLUTO DO ESPECTRO. É UMA HISTÓRIA EMOCIONANTE QUE ATINGE UM OBJETIVO IMPORTANTE, INTRODUZINDO OS JOVENS ESPECTADORES EM UM TEMA MUITO ESPINHOSO DE UMA FORMA QUE PODEM COMPREENDER (...). É UM FILME TOCANTE E SIGNIFICATIVO QUE PREENCHE UMA LACUNA DESATENDIDA NO RELATO CINEMATOGRÁFICO DE UM MOMENTO CRUCIAL NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E, COMO TAL, MAIS DO QUE MERECE SER VISTO
Scott Douglas, MountainXpress/EUA
Em resumo, A Viagem de Fanny é um filme bem feito de partir o coração, mostrando que mesmo as crianças são capazes da coragem enorme e de eficiência diante de circunstâncias difíceis.
Confesso que quando vi o pôster lotado de crianças, já imaginei A Viagem de Fanny como um longa monótono, bobo e sem graça alguma; mas com muita graciosidade, tensão e emoção o longa acabou me conquistando demais, transformando toda a dureza da Segunda Guerra, agora vista pela ótica de crianças judias em algo tão inteligente, bem feito e dosado na medida certa que acabamos ficando apaixonados por tudo o que é mostrado, fazendo com que o longa se tornasse a grande cereja do bolo do Festival Varilux.
Fernando Coelho, Coelho no Cinema/Brasil
LE VOYAGE DE FANNY. FRANÇA, 2016. Direção: LOLA DOILLON. Elenco: Cécile de France, Léonie Souchaud e Fantine Harduin. 94 minutos. Livre. Mares Filmes.