funcionará, por dois meses, no bairro Antônio Bezerra_ A Prefeitura de Fortaleza entrega, nesta segunda-feira (29/04), a primeira Unidade Móvel do Projeto Costurando o Futuro. O equipamento idealizado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE) ficará estacionado na Praça São Francisco das Chagas, no bairro Antônio Bezerra. Além de ser itinerante, a nova unidade também apresenta outra novidade, pois diferente das demais já instaladas pelo programa, ela vai disponibilizar máquinas de costura para iniciantes e cursos para quem deseja aprender a costurar. O Costurando o Futuro é uma das ações da Prefeitura de Fortaleza que têm por objetivo capacitar e fomentar o empreendedorismo na cidade. Os projetos Fortaleza Capacita e Fortaleza + Futuro, por exemplo, realizam capacitações em parceria com o Senai, Senac e Sebrae, com as próprias costureiras do ateliê, para que se tornem empreendedoras qualificadas e donas do próprio negócio. *Serviço:* Entrega da 1ª Unidade Móvel
O Fórum Cearense LGBT e o Grupo de Resistência Asa Branca (Grab) convocam ato público 'Justiça Para Dandara' nesta quinta-feira (05), a partir das 7h30, em frente ao Fórum Clovis Bevilaqua. Na ocasião haverá o julgamento de cinco dos acusados pelo assassinato da travesti Dandara dos Santos, há cerca de um ano, em Fortaleza. Dandara foi massacrada por oito homens adultos e mais quatro adolescentes, com requintes de crueldade e selvageria. As cenas do assassinato foram filmadas e exibidas nas redes sociais, com grande repercussão nacional e internacional.
Exigimos Justiça! Por Dandara e por todas as outras
O caso de Dandara, infelizmente, não é isolado. Ceará é o quarto estado com o maior número de assassinatos com motivação LGBTfóbica do país (Fonte: Grupo Gay da Bahia/2017). Vivenciamos um genocídio de travestis e transexuais. Somente no ano de 2017, o Ceará registrou 21 assassinatos de pessoas transexuais (Fonte: Centro de Referência Municipal LGBT Janaína Dutra), 19 desses assassinatos aconteceram após o caso de Dandara.
De acordo com o levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, houve um amento de 10% no número de assassinatos no 1º trimestre de 2018 (comparado com o mesmo período de 2017), no Ceará já foram quatro casos registrados.
Que justiça nós queremos?
O fato ocorrido com Dandara, com Hérika e com tantas outras, evidencia, mais uma vez, o cenário de completa vulnerabilidade social da população LGBT, sobretudo da população Trans, decorrente de ausência de políticas públicas concretas e permanentes dirigidas à essa população nas áreas da Educação, Cultura, Saúde, Segurança pública, Moradia, etc.
É preciso lembrar que após o Ato Público e passeata que os movimentos sociais LGBT realizaram no dia 10 de março de 2017, o governador Camilo Santana (PT) nos recebeu, e se comprometeu diante de nossas reivindicações. Mas pouco ou quase nada se concretizou daquela data até aqui.
Pedimos a inclusão nos Planos e iniciativas da SSPDS a mínima atenção, melhores condições de acolhimento e respostas ágeis e permanentes nas situações de crimes e assassinatos de LGBT.
Foi solicitada a implementação de uma rede de suporte à população LGBT em situação de vulnerabilidade como a Constituição do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos LGBT. Em março de 2017, o governador se comprometeu que em duas semanas haveria a constituição do Conselho, o que não houve até hoje.
Além do estabelecimento de um Centro de Referência LGBT estadual para o acolhimento, atendimento e assistência jurídica e psicossocial às vítimas de LGBTfobia, nos moldes do que já existe, há anos, em diversos outros estados. E a Abertura e funcionamento pleno de um Ambulatório para saúde das pessoas travestis e transexuais.
Ressaltamos, ainda, a completa invisibilidade dedicada pelos organismos de segurança pública do Estado aos assassinatos de LGBT. O próprio governo do estado negou, em relatório oficial, a existência desses assassinatos, mesmo após o crime contra Dandara tendo repercussão internacional.
Fórum Cearense LGBT
coletivo de organizações e sujeitos políticos LGBT, que empreende diversas iniciativas e ações de incidência política/ controle social em prol da população LGBT
coletivo de organizações e sujeitos políticos LGBT, que empreende diversas iniciativas e ações de incidência política/ controle social em prol da população LGBT
Grupo de Resistência Asa Branca- GRAB
Organização LGBT, da sociedade civil, que realiza diversas ações e iniciativas nas áreas da incidência política, Educação, Saúde e qualificação profissional em benefício da popul. LGBT.
Organização LGBT, da sociedade civil, que realiza diversas ações e iniciativas nas áreas da incidência política, Educação, Saúde e qualificação profissional em benefício da popul. LGBT.
// SERVIÇO:
Ato Público por Justiça Para Dandara!Data/horário:05/04 (quinta-feira), das 7h30 ás 12h, em frente ao Fórum Clóvis Beviláqua(R. Des. Floriano Benevides Magalhães, 220 - Edson Queiroz).
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